Antes mesmo de desembarcar oficialmente no Brasil, já esperava-se que a chinesa JAC seria uma das mais sérias a atuar no mercado nacional, e seus carros os melhores chineses a serem vistos por aqui. Uma semana após seu lançamento oficial – o famoso “Dia J” – e depois de um contato mais longo com o J3, as duas previsões se confirmaram.
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Um breve passeio por uma das 46 concessionárias da marca mostra show-room completo, vendedores atentos, clientes curiosos e estrutura de fazer inveja a muita loja de marcas mais tradicionais. Quanto ao carro, a melhor providência tomada por Sergio Habib, o empresário à frente da JAC no Brasil, foi a troca do pavoroso interior amarelo dos demais chineses por bancos e materiais diversos em preto. Ou seja, logo de cara, o JAC sai na frente. Os bancos são muito confortáveis, também se distanciando dos conterrâneos. Lembram os do Chevrolet Agile (que por sua vez são quase os do Astra), referência no segmento nesse quesito.
A posição de guiar não é ruim, mas para um carro que se diz “completo”, não trazer um simples ajuste de altura do banco do motorista é falha grave. Mesmo quem não é muito alto, como é o meu caso (1,77m), se sente desconfortavelmente alto dentro do hatch. O volante tem boa pegada, assim como a alavanca do câmbio. E o painel de instrumentos, que traz o conta-giros “dentro” do velocímetro, aos poucos conquista o condutor. Não pela cor um tanto forte ou pela simplicidade, mas por conta da funcionalidade.
Uma das gratas surpresas foi o desempenho do motor 1.4 16V, de 108 cv e 14,1 kgfm de torque. As respostas são boas tanto em baixas quanto em altas rotações, e o desempenho se mostrou bem adequado ao uso urbano. Na estrada, reduções se fazem necessárias dentro do esperado. Incomodam e preocupam (não a ponto de irritar) o barulho externo que invade a cabine e a falta de mais firmeza nas curvas.
Mas um convívio mais íntimo com o JAC J3 ainda preocupa. Ainda que ignorando os materiais simplórios usados em várias partes da cabine, como portas e painel, alguns detalhes nos deixam em dúvida quanto a durabilidade do carro. No porta-malas, por exemplo, nem sempre a borracha de vedação está em contato com a lataria, deixando alguns vão expostos. O caso mais comum é em relação ao pedal da embreagem, que perdeu a borracha que o encapa. Dias depois, a encontramos no assoalho. E se alguém talvez esteja imaginando que temos o pé esquerdo um tanto violento, saibam que o “descolamento” também aconteceu com alguns colegas jornalistas. O pessoal da Autoesporte, inclusive, entortou o pedal do freio.
O JAC J3 (e o mesmo vale para os próximos lançamentos da marca) é, de longe, o melhor chinês no mercado nacional. Tem acabamento superior, dirigibilidade satisfatória, visual marcante e bom desempenho. Alguém me perguntou quem eu recomendaria: J3 ou Agile? O chinês leva vantagem por ser melhor de guiar e não ter volante torto. Mas o Chevrolet, que não goza da minha simpatia, seria a minha sugestão, caso os demais rivais (Renault Sandero, Volkswagen Gol, Volkswagen Fox, Fiat Palio e Ford Fiesta) já estivessem irremediavelmente desconsiderados. Me dói recomendar o Agile a um amigo, mas o chinês ainda tem que provar se resistirá sem grandes desfalques até os 10, 20 ou 30 mil quilômetros.
concordo com o autor do artigo, o Agile é inferior em vários aspectos ao J3. Para escolher o Agile é melhor ficar com o Corsa dentro da marca Chevrolet. A plataforma do Corsa com sub-chassi dianteiro é superior e mais nova que a do Agile, além dos plásticos usados no acabamento interno serem superiores. Se ainda não está convencido, o motor é o mesmo sendo no Corsa mais potente alguns cavalos. Há, e o Corsa se encontra fácil completo com ar e direção por menos de R$35.000, quase R$10.000 a menos que o Agile!
O melhor xingling talvez não seja o bastante para nossas péssimas estradas,dói recomendar mesmo,mas vá de Agile,Gol ou de qualquer outro nacional.Daqui a 5 anos quem sabe?
Um teste considerável será o de 60.000km da 4R, se ocorrer. O outro chinês que testaram (Effa M100) não chegou a 30 mil km.
Se eu compraria um chinês hoje? Ainda não, exatamente por essas dúvidas pertinentes. Esse carro aguenta 30, 40, 50 mil km? Qual será o atendimento pós-venda (minha experiência com Citroen, antigo brinquedo do Sergio Habib, indicou um péssimo pós-venda)?
É sempre bom lembrar que o largo tempo de garantia te amarra ao pós-venda, seja ele bom ou terrível, e todos seus desdobramentos, como falta de peças, serviços caros e prazos inaceitáveis. Uma manutenção fora da concessionária e tchau garantia.
Não estou dizendo que as montadoras existentes ofereçam algo muito diferente disso, mas destas podemos obter informações em blogs, comunidades, foruns e fugir de atendimentos e produtos ruins.
@Ricardo RJ
Olha, a JAC não veio a toa pro Brasil, ela testou muito seus carros para adapta-los ao nosso solo, fora que mudou acabamento e muitas outras coisas para agradar o perfil do Brasileiro ( aquele acabamento comum dom duas cores ou mais comum de carro chinês e de matar, os carros da Jac ja não vem assim). Tem muita revista e especialistas dizendo que a suspenção desse carro é muito boa pro nosso solo, quase se igualando a suspensão da Fiat.
@Fabio
Curioso: eu tive 3 Citroens e o serviço prestado sempre foi muito atencioso (cheguei a chamar o serviço 24 horas no meio dao Carnaval de madrugada por causa de um fusível queimado e o socorro chegou na manhazinha seguinte) e os carros eram robustos. É verdade que era na época que os Citroens eram somente importados e, portanto, menos volumosos nas ruas e nas revendas.
Isso nos mostra que temos casos e casos.
o Sr. Habib tb importa Aston martin e Jaguar e imagino que seus clientes são tratados da maneira que eu fui.
Qual atendimento será que os clientes JAC terão???
Agile > sem duvidas… o cara que fala que dói recomendar o Agile, que recomendaria gol, palio acima do Agile não merece confiança… frente aos concorrentes REAIS tudo bem… Alias Agile perde sim para punto, fiesta e sandero mas pra fox nao… ;]
J3 é um bom carro porem ainda falta muito para alcancar a excelencia … É só gasolina e conserteza não faz 12,7 na cidade como diz a QUATRO RODAS . BRASILEIRO GOSTA DE OPSÃO E O J3 NAO TEM OPCAO SÓ COMPLETO….E OS TEST DRIVE COM MENOS DE 5.000KM JA BATEM BASTANTE E ISSO NÃO É BOM PRA MARCA TRABALHO EM UMA LOJA JAC E NÃO ESTOU IMPRECIADO COM OQUE ESTA ACONTECENDO DE POBLEMA POIS JA ERA DE SE ESPERA É UM CHINES…E ESTA EM TESTE AINDA…
da maneira que você escreve, nem na china deve existir alguém com tanta "inteligência"… o "poblema" e com você, e não estou nem um pouco "impreciado" … fala sério!
Particularmente, como proprietário de um JAC J3, posso recomendar a todos aqueles que estão pensando em comprar este veículo, que realmente esperem algum tempo (alguns anos provavelmente) até que a marca se consolide no mercado. Meu argumento esta baseado em minha experiência com o veículo, pois em menos de 3 meses de uso e 1500 km rodados, tive quatro vezes PROBLEMAS COM O EPC, ou seja, algum problema grave com o motor, o qual ainda não foi identificado pela concessionária.Além deste problema, existem inumeros outros problemas administrativos com a concessionária e problemas com alguns itens da garantia, como o carro reserva por exemplo. Conheço outros proprietários que estão entrentando todos os mesmos problemas que estou enfrentando, o que me qualifica a recomendar que aqueles que ainda estão em dúvida sobre a aquisição deste veículo, que aguardem alguns anos até que a JAC mostre solidez na resolução deste problemas.
Bom mesmo é o FIAT 147 né moçada??? Poxa.. esse chingling aí é bom, pra quem tava acostumado andar de Brasa Mora e 147, o chineis é bom demais.. vamo pra cima.. é nóis Brasilchineis.