Um dos integrandes do ‘quinteto dos SUVs médios mais desejados do Brasil’, o Honda CR-V mudou, mas, por enquanto, apenas nos Estados Unidos. O modelo feito no México, no entanto, deve chegar ao Brasil em 2015, assim que o estoque do CR-V atual se esgotar.
As mudanças foram sutis, mas bem feitas. Elas estão mais fáceis de visualizar na frente, onde a Honda desenhou uma nova grade com menos frisos e que se une aos faróis, agora com luzes diurnas de LEDs. O para-choque, mais encorpado, conta com faróis auxiliares com formato retangular (antes eram circulares). Na traseira, um para-choque levemente retocado e uma régua cromada maior na tampa do porta-malas.
Mas o Honda CR-V tem mais coisas escondidas. Agora o SUV conta com aquele pacote que está virando padrão nessa faixa de preços. Há de alerta de colisão frontal, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, aviso de ponto cego e alerta de faixa de rolamento, entre outros. A Honda também melhorou a suspensão e a direção elétrica para tornar a experiência mais agradável – ponto em que ela tem méritos há tempos. O motor também está mais econômico e com 11% a mais de torque, mas aí não há o que comemorar: o CR-V americano usa um 2.4 litros i-VTEC enquanto o ‘brasileiro’ vai de 2.0 flex.
Quinteto
Ah, sim, você deve estar se perguntando quem é o tal quinteto citado no início do post. Ele é hoje formado pelo Hyundai ix35, Kia Sportage, Mitsubishi ASX, Toyota RAV4 e o Honda CR-V. Juntos, eles respondem por quase todas as vendas de SUVs entre R$ 90 mil e R$ 120 mil. Abaixo deles, reina o Hyundai Tucson, que é mais barato, e há ainda o Volkswagen Tiguan, que vende bem, mas longe um pouco dos cinco.
O problema é que o Honda CR-V é hoje o mais ‘apagado’ desse quinteto. Em outras palavras, o menos vendido. Parte do problema está na origem, o México, onde imperam as cotas de importação, mas isso não explica o fato de o CR-V perder até para o RAV4 e o Sportage, que vêm importados da Ásia e pagam mais impostos.
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Ou seja, a mexida no visual pode ser um ótimo motivo para a Honda tenta virar o ‘líder’ desse quinteto.
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Somente entro nesta novamente se vier com motor mais potente, p.ex., 2.4.
A atual motorização é frca para tocar a barcaça.
Nas ultrapassagens é sempre um sufoco. Com o carro carregado, então, é até perigoso. Falo poque tenho uma CRV 2.0
Oron, tudo bem?
E sobre o consumo cidade/trânsito e estrada?
Obrigado
Está certo, Oron.
A CRV da Honda sofre do motor fraco para o seu peso. Tomaria conta do segmento se adotasse no Brasil um motor mais potente.
Não para correr mais. É para mais segurança nas ultrapassagens e nas retomadas.
As montadoras tem margem de lucro maio aqui no Brasil e ainda vendem carros piores que os da Europa e EUA.
Absurdo. Tratam os brasileiros como palhaços.
Tenho uma EXL faz 4 meses -20 mil km. É surpreendente a aconomia na estrada, difícil fazer menos que 13,8 km/l. Chega bater 15km/l andando até 105km/h. Na FeeWay Porto Alegre Ozorio, fez média 16,2 com piloto aut. a 115km/h
Para os que acham motor fraco, Teste aquele botão de alto giro na alavanca do cambio e não vai reclamar do torque numa ultrapassagem. Se ajusta já para 3, 2, ou 1 marchas chegando a 130km. Parece que aciona um turbo e sem aquela vibração desconfortável na cabine. O motor parece ruido de geladeira, quietinho, me permite ouvir com clareza o som de Jazz que me faz muito bem.
Pra não dizer que tudo é flores, o consumo urbano não é lá essas coisas, difícil chegar a 7km/l.
Para meu perfil que previlegia, na órdem: conforto, espaço, tecnologia, acessórios e economia, foi a que ganhou com louvores dentre as outras 4. Se eu tivesse ainda 25 anos, a órdem poderia iniciar pela potência e ronco do motor. Com estas estradas ruins e cheias, um possante motor fica ocioso e antieconômico.
Respeito as demais opiniões.
Tive um EXL 2010 por quatro anos, troquei por um Subaru Forester XT (2.0 turbo com injeção direta). Estou tentando comprar novamente o CR-V, mas sumiu das concessionárias. O motor realmente não é estimulante, mas priorizo o conforto. E ainda por cima é econômica, ao longo dos 70.000 km que fiquei com ele, fez uma média global de 10,32 km/l.