Ford Ka recebe zero estrela no Latin NCAP

Ford Ka no Latin NCAP

O Chevrolet Onix acaba de arranjar um novo parceiro para a turma de zero estrela no Latin NCAP. O Ford Ka, atual carro mais vendido da marca norte-americana e um dos primeiros no ranking de vendas geral no Brasil; foi avaliado pelo órgão e também decepcionou com pontuação mínima na proteção para o ocupante adulto. O modelo foi submetido aos testes de colisão nas versões hatch e sedã (Ka+).

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Conforme o divulgado do Latin NCAP, o Ka 2018 registrou desempenho pobre no teste de impacto lateral. Ele apresentou níveis elevados de lesões no peito do ocupante adulto; penetração profunda da coluna B no habitáculo e abertura da porta durante o impacto. Tais resultados são consequências da ausência de dispositivos de absorção de energia de impacto lateral e painéis das portas.

Na proteção para o ocupante criança, o Ka 2018 teve classificação aceitável; com três estrelas. Apesar disso, a porta traseira direita abriu no teste de impacto lateral. O Ka testado não oferecia cinto de segurança de três pontos para o cinco ocupantes (disponível em nosso mercado); e o sistema Isofix de ancoragem de cadeirinhas infantis no banco traseiro foi considerado deficiente. O Latin NCAP criticou ainda a ausência de um dispositivo para desativação do airbag do passageiro; que impossibilita instalar uma cadeirinha olhando para trás.

Ford Ka no Latin NCAP

Vale lembrar que este é o segundo teste do Ka de terceira geração no Latin NCAP; desta vez com os novos parâmetros de avaliação. Na primeira ocasião, o carro ganhou quatro estrelas para a proteção do ocupante adulto e três para a proteção de crianças.

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“Estamos surpresos de que, mais uma vez, um fabricante tão importante como a Ford venda um carro zero estrela na América Latina, que, inclusive, falharia nos testes básicos da norma de proteção contra impactos laterais da ONU”; disse o secretário geral do Latin NCAP, Alejandro Furjas. “Os compradores de automóveis merecem muito mais que esse resultado inferior ao padrão mundial da parte das companhias que sabem, bem ao certo, como produzir automóveis bem mais seguros”, completou.