Nos últimos dias, as concessionárias da Ford vêm enfrentando problemas para adquirir unidades do Ka. O motivo é um problema na linha de produção do modelo, diagnosticado durante testes de qualidade do modelo realizado pela empresa. Segundo uma publicação do site Carsale, há irregularidade em um componente usado no motor 1.0 litro Rocam 8V que equipa o hatch. Com isso, várias unidades estão paradas no pátio da unidade, em São Bernardo do Campo (SP).
De acordo com a reportagem, o problema no motor 1.0 envolve também o Fiesta RoCam. Um relatório da Ford indica que a própria montadora solicita a troca de unidades do hatch faturadas com o bloco 1.0 por modelos com o propulsor 1.6 litro. A justificativa é o grande sucesso da promoção “Upgrade”, que oferece equipamentos sem nenhum custo ao cliente. Além disso, o IPI reduzido ”favoreceu” nesse problema na linha de montagem. Com esses problemas, as vendas do Ka deverão ficar abaixo do esperado em junho.
Outras fontes ligadas à Ford indicam que estão sendo realizadas mudanças na linha são-bernardense para a produção de um novo produto global, que deverá matar de uma só vez o Ka e o Fiesta RoCam.
Não é só o Ford Ka que está com problema na entrega, também estão com problemas na entrega Cruze LTZ, S10 Diesel, Jetta Tsi…enfim, só o governo federal que está enxergando pátios cheios e com isso fazendo baixa provisória de IPI causando sérios prejuízos ao consumidor que tem visto o preço de seu usado despencar, sendo que em setembro o 0km volta a subir enquanto o usado ficará desvalorizado sem qualquer retomada de preço antes do IPI.
Sem falar, que os valores praticados para os 0km são na maioria os valores praticados com descontos promocionais das montadoras antes da queda do IPI.
É isso que dá uma política equivocada que hora aumenta, hora baixa as taxas e impostos. Impostos e taxas devem ser sempre os menores possíveis, porém devem haver constância na politica tributária para o setor e acabar com essas intervenções na economia, onde o consumidor sempre é aquele quem perde.
Política séria, não há intervenção, há sim, impostos dignos e baixos que demonstram formalmente que o governo não é sócio das empresas e que o consumidor possa ter tranquilidade e planejamento ao longo do ano.]
E as montadoras devem ter melhores logísticas e controle de produção para não deixar o mercado sem abastecimento de autos, enquanto o governo falsamente afirma reconhecer a mentira dos pátios cheios e socorro as montadoras para desova da produção estocada.
Este País não é sério.