A Ford do Brasil anunciou na segunda-feira (14) um novo investimento para sua fábrica de motores e transmissão, localizada em Taubaté, São Paulo. De acordo com a fabricante, a planta paulista receberá um investimento em torno de R$ 500 milhões.
Com isso, a unidade fabril terá capacidade para produzir 500 mil motores e 520 mil transmissões ao ano, gerando 500 postos de trabalho, que se adicionarão aos 1,7 mil empregados da fábrica atualmente.
“Esse novo investimento reitera a nossa disposição de continuar crescendo no Brasil. Ele faz parte da visão de negócios da Ford, com o objetivo maior de entregar o melhor em qualidade, economia e satisfação para os clientes”, profere Marcos de Oliveira, presidente da Ford Brasil e Mercosul.
“Foram meses de negociação com a Ford que acabaram por garantir um grande investimento, que viabiliza por muitos anos a produção na planta de Taubaté e um crescimento de 30% no número atual de trabalhadores na unidade, promovendo a geração de empregos para o município e região”, completou o executivo.
Em 2008, a Ford investiu 600 milhões de reais na planta de Taubaté – que entrou em atividade em 1974 – para a produção dos propulsores Sigma, que equipa o Ford Focus, por exemplo. Atualmente, a fábrica é responsável pela produção dos blocos Sigma e Zetec RoCam. Além do Brasil, a marca destina os motores para a América do Sul e também para a América do Norte.
Ah legal!!!
R$500 milhões pra montar motores modernos, com comando de válvulas variável e gerenciado eletronicamente, que serão produzidos aqui e exportados para… Outros países. Pq os sigma deles têm e o nosso não…
@Rodrigo, vc se esqueceu do turbo! Vc consegue imaginar a Ford equipando Fiesta, Ka e Focus para brasileiro teimoso com novíssimos e eficientes motores turbo ecoBoost? A VW bem que tentou matar o motor AP com o fantástico 1.0 turbo e foi um baita fracasso. Brasuca gosta de motor velho, de tecnologia ultrapassada, pois daí é "fácil de mexer". É difícil ser iniovador por aqui. Boa sorte a Ford!
he isto ai, cada as inovações Ford?
@Leandro Pi,
Não me esqueci, não… Mas se um mero variador de tempo de válvulas foi "esquecido" na versão nacional, que dizer de motores mais eficientes, com turbo ou outra tecnologia para melhorar desempenho, consumo e emissão de poluentes. É ser "Poliana" demais acreditando que isso estará entre nós no curto prazo.
Na verdade, isso não é interessante nem para a Ford, nem para o Governo, pois de um lado motores mais modernos não são competitivos para as montadoras do ponto de vista de investimento na adaptação desta tecnologia para o "ótimo" combustível brasileiro (e suas variantes flex) e do outro lado não é conveniente para o Governo, pois arrecadará menos impostos em combustível.