As coisas não andam boas na Chery. A montadora chinesa estaria insatisfeita com a produção – ou melhor, montagem – do Tiggo no Uruguai, revela o jornal El Observador. A parceira local utiliza a fábrica de Oferol para montar o SUV e exportá-lo principalmente para Brasil e Argentina, mas o ritmo está muito abaixo do desejado.
A Chery quer produzir a partir de maio cerca de 1 500 carros/mês, incluindo o A1 e o QQ, planejados para início de produção nas próximas semanas, mas a planta uruguaia só tem conseguido montar no máximo 700 unidades hoje. Com isso, os boatos dão conta da transferência da montagem para outro país da região.
O Brasil seria o favorito na opinião do jornal uruguaio, apesar da nossa burocracia e custos mais altos. Se a Chery pensa em um dia produzir de verdade algum carro na região, sem dúvida, nosso país é, de longe, o mais preparado, mas se valerá a pena, aí é difícil dizer.
o dificil sera conseguirem uma estrutura de montagem em tão pouco tempo. Poderiam usar a fabrica da Usiparts para montagem das carrocerias – a Usiparts do grupo Usiminas ja monta e entrega pintada as carrocerias dos Mitsubishi L200, Pajeto TR4 e Sport e modelos da Mahindra, mas mesmo assim precisariam de uma linha de produção. Poderiam ainda tentar comprar a fábrica da Chrysler no sul, hoje pertencente a Fiat ou a da Mercedes em Juiz de Fora, que monta os modelos CLC só para n"ao fechar as portas e ter que indenizar o governo de Minas pelos incentivos concedidos…
Isso já deveria ter sido feito desde o início! Um carro dessa categoria e preço já deveria estar sendo produzido há muito tempo no país que mais entende de carro da América do Sul – o Brasil.