Ao decorrer da coletiva de imprensa do lançamento do JAC J5 o presidente da marca no Brasil, Sérgio Habib, revelou alguns lançamentos da marca chinesa para o mercado brasileiro até 2014. O chefão também falou muito sobre a nova fábrica baiana da empresa em Camaçari – o governador do estado, Jaques Wagner, estava presente no evento – que deve ser inaugurada em meados de 2014, com previsão de 120 mil carros ao ano.
Durante a coletiva, o presidente revelou que a nova linha de compactos da JAC Motors (um hatch e um sedã, que irá substituir os atuais J3 e J3 Turin, e está sendo desenvolvida especialmente para o nosso País) a serem produzidos de início na fábrica brasileira contará com a opção de câmbio CVT, utilizado normalmente em modelos de maior porte.
“Em um carro de R$ 40 mil, a porcentagem do câmbio automático é de apenas 15%, porque esse tipo de câmbio agrega cerca de R$ 4 mil ao preço do carro. Mas é algo que nós precisamos inclui no nosso carro que estamos desenvolvendo”. Contudo, Habib não detalhou nada mais sobre os automóveis, apenas comentou que os modelos virão com a lista de equipamentos e preços semelhantes ao do atual J3.
Sobre a falta de câmbio automático para o J5, o executivo informou que, para o modelo, não está previsto o lançamento do equipamento, pelo menos até o final do ano que vem.
“Por enquanto não está previsto o câmbio automático. Isso irá afetar o volume de vendas, que é de 700 a 1.000 unidades por mês. Se tivesse a transmissão automática, essa estimativa seria bem maior. Câmbio automático nesta faixa de preço (em que o J5 atua) é de 25 por cento das vendas”, explicou o executivo. “Conforme a gente sobe na faixa de preço, a porcentagem para as versões com esse equipamento também sobe. Por exemplo, num carro de R$ 70 mil, o câmbio automático representa 60% das vendas. Acima dos R$ 90 mil, são 100% das vendas. Não adianta nem trazer caixa manual nessa faixa de preço que não vai vender”, completou.
Questionado por um jornalista, o executivo ainda confirmou que há chances do futuro utilitário-esportivo B-SUV chegar por aqui, provavelmente no final de 2013.
O presidente da Jac, inclusive a revista quatro-patas em matéria postada na internet por um de seus jornalistas, utilizando o sentido literal da palavra abusam de suas idiotias, para afirmarem que o governo federal (ler Manteiga e Dilma) deveria flexibilizar o IPI para novos fabricantes automotores no Brasil da seguinte maneira:
O IPI seria cobrado das fábricas com os mesmos abusos dos 30% extras e conforme a produção atingisse uma meta de produção de 65% num determinado prazo de anos, o governo devolveria esses 30% cobrados para as novas montadoras.
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Tal fato é um absurdo, um roubo histórico, uma ladroagem, uma sem sem-vergonhice, ainda mais vindo de um jornalista de uma renomada revista chamada quatro-patas.
Pois afinal, para esclarecer, quem é que paga esses impostos?
São ou não são os consumidores?
Sim, com certeza quem paga esses impostos é o consumidor na compra do veículo zero, pois o valor do IPI vem somados ao preço final do veículo, sendo a industria apenas a fonte arrecadadora que repassa o valor para o governo.
Portanto, se é o consumidor quem paga, porque a devolução deverá vir como crédito para as montadoras e não para o consumidor?
Se tal fato acontecer, além de Inconstitucional, é apropriação indébita, e diversos outros crimes onde figurariam como autores não somente as montadoras como também o governo federal.
O disparte é tamanho, que além de cobrar do povo enquanto consumidor 30% extra de IPI, "agora" querem devolver o valor para terceiros.
Isto é Brasil!
Ver a matéria na 4patas.
http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/ipi-impo…
Pra vc ver como as nacionais ADORAM armar pra cima das que vieram para mudar o mercado, tipo a Jac. Mano, isso tem muita cara de acordo entre as nacionais e o governo, como se houvesse uma leve participaçao de lucros… Só no Brasil mesmo. Mas força Jac, espero q continuem firmes e baixando os preços. Sejam o exemplo!