Uma montadora genuinamente brasileira e preparada para produzir veículos em grande volume. Seria este o plano da CAOA, o controvertido grupo brasileiro que hoje representa a marca Hyundai nos modelos importados. Segundo a colunista do Estadão Sonia Racy, a empresa estaria negociando com o governo brasileiro um plano de investimento na sua fábrica de Anapólis, em Goiás, para fabricar um compacto popular.
A ideia é criar uma empresa nacional apoiada pelo governo, nos moldes do que existe hoje em outros setores como petrolífero e mineração, para citar dois apenas. A diferença é que o suposto veículo teria origem na China e seria adaptado ao padrão brasileiro.
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Para preparar o plano, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da CAOA, teria contratado Antonio Maciel Neto, conhecido pelo período em que foi presidente da Ford na América do Sul, quando reergueu a marca após a fase ruim vivida no casamento com a Volkswagen na Autolatina. Maciel já está de saída do grupo Suzano, onde está desde 2006, quando saiu da Ford. O executivo é conhecido por gostar de desafios.
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O novo regime automotivo praticamente obrigou as fabricantes a abrirem linhas de montagem no Brasil devido à exigência de conteúdo local. Até a BMW decidiu abrir uma unidade aqui e deve ser seguida por outras marcas de luxo. Para a CAOA, vender os carros da Hyundai com alíquotas imensa de impostos torna o negócio inviável. Também se comenta há bastante tempo sobre o fim da parceria com a Hyundai, que deve assumir a operação total da marca num futuro breve.
Recentemente, a CAOA tentou trazer uma marca chinesa para o país, nos moldes da Hyundai, porém, nada foi fechado com Great Wall e BYD, as duas montadoras consultadas. Ao menos até onde se sabe.
O exemplo da JAC ilustra bem a viabilidade da ideia da CAOA. Sergio Habib praticamente fez nascer uma marca do zero no país. Ele preferiu bancar o nome original e contar com o apoio dos chineses, mas sua intervenção nos rumos da marca aqui é tão forte que teria bastado a ele licenciar os carros chineses e lançar uma marca nova que o resultado teria sido parecido – ou até melhor.
De fato, é uma distorção um mercado com o tamanho do Brasil não ter uma marca local. É um caso único no mundo. Até mercados bem mais modestos ou sem um décimo de experiência do nosso possuem fabricantes próprios – vide a Índia, por exemplo. Pelo jeito, essa situação pode estar com os dias contados.
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É muita tempestade pra pouco vento . So acredito vendo .
caoa afundou subaru no BR
Uma marca genuinamente nacional que saiba produzir carros de acordo com o gosto e com a necessidade do público brasileiro, com a mesma qualidade e confiabilidade mecânica que nós esperamos das marcas estrangeiras que há tanto tempo aqui estão é uma ideia muito boa para um mercado efervescente como o nosso nesse momento.
Por mais que seja CAOA um grupo que eu sinceramente nunca tive nenhum tipo de relação, mas que por tanto ler notícias ruins sobre, aprendi a evitar a qualquer custo, a montadora nacional será bem vinda.
Acharia um pouco mais confiável se tivesse vindo nas mãos do Habib, mas na atual situação, o importante é começar.
não é por nada, mas a Índia (mesmo pobre), tem 1 bilhão de habitantes. O Brasil ainda não tem 200 milhões. Criar uma montadora do zero é completamente inviável (a não ser que seja de nicho), sendo esse licenciamento a única alternativa. Por uma simples razão: projetar carro ficou caro e precisa ter escala pro negócio ser viável (veja a plataforma modular MQB, única alternativa para as montadoras não quebrarem). O problema dessa i´deia do CAOA é a origem do projeto ser a China. Me agradaria mais se fosse como as montadoras chinesas fazem: licenciam projetos europeus antigos (como a antiga geração do Mercedes Classe B, Toyota Corolla, Ford Focus, etc) e em cima disso criar um modelo nacional.
Já começo a imaginar a CAOA fabricando OS MELHORES E MAIS AVANÇADOS CARROS DO MUNDO COM MOTOR 1.0 DE 140 CAVALOS e versões ditas completas com freio a tambor, rodas de aço e vidros manuais. Estou ansioso para ver.
Será igual a tantos outros projetos do passado. Feio, ineficiente e caro.
Por que a CAOA não compara a marca Lancia e direitos sobre seu portfólio de modelos para criar a montadora nacional com design inspirado nos antigos Lancia incluindo seus nomes e utilizando as mecânica e plataformas da Hyundai ou Subaru.