Henrique Pereira, especial para o BlogAuto – A Toyota lança no mercado os novos SW4 e Hilux bicombustíveis, o utilitário esportivo Toyota SW4 2017 parte de R$ 159.600 e na sua versão topo de linha com sete assentos chega a R$ 164.900. Já o Toyota Hilux, por sua vez, disponível apenas com cabine dupla, parte de R$ 111.700 na versão SR, R$ 120.800 na SRV (ambas com tração 4×2) e R$ 131.200 na SRV 4×4, a mais completa da linha. Desta forma a marca torna os modelos mais acessíveis se comparados aos modelos Diesel e V6 a gasolina que tem seus preços acima dos R$ 200.000.
O novo motor 2.7 flexível de quatro cilindros tem potência de 163 cv a 5.000 rpm com etanol e 159 cv quando abastecido com gasolina. O torque máximo é de 25,0 kgfm a 4.000 rpm independente do combustível com o qual é abastecido. Os dois comandos de válvulas variáveis, balancins, retentores e molas mais leves, foram as novidades tecnológicas anunciadas pela Toyota neste motor, que segundo a fabricante, reduz o consumo médio de combustível em 7%.
O sistema de partida frio não utiliza mais o “tanquinho” de gasolina (tecnologia cada vez mais presente nos modelos recém-lançados). No modelo antigo só um dos comandos se ajustava com a necessidade do motor, desta forma o motor 2.7 litros da Toyota foi rebatizado e passa a se chamar “dual VVT-i Flex 2.7 L 16 V DOHC”.
Durante a avaliação do BlogAuto efetuada em estradas de asfalto e terra no interior de São Paulo, percebemos que o novo motor da Toyota cumpre o seu papel, com certa dificuldade, sempre solicitando reduções de marcha a cada trecho mais íngreme! Afinal são 1.860 quilos (na versão 4×2 do Toyota Hilux) para serem arrastados, por apenas os 25 kgfm de torque do motor flex, muito diferente do que encontramos na versão diesel que conta com saudáveis 45,9 kgfm de torque.
Uma agradável surpresa é o câmbio automático de seis marchas que equipa todas as versões do Toyota Hilux e SW4 (o câmbio manual deverá ser oferecido apenas a frotistas por meio de venda direta), as trocas de marchas são precisas, sem trancos, mesmo em reduções mais fortes, ainda é possível escolher entre os modos Eco e Power, que privilegiam economia ou desempenho, respectivamente.
O acabamento interno é impecável, tanto do utilitário SW4, quando do Toyota Hilux e oferece a opção dos bancos de couro, com excelente espaço e versão de sete lugares. O painel bastante completo, de série há uma central multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque, navegador GPS, TV digital, toca-DVDs e câmera traseira. O ar-condicionado tem saídas para a segunda e terceira fila de bancos, no caso da SW4.
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Sempre é bom lembrar estes veículos são montados sobre um chassi de picape, portanto o conforto interno em asfalto irregular e principalmente na terra não é de um veiculo de passeio. Embora a bem desenvolvida, a suspensão independente e com molas helicoidais na SUV e eixo rígido e molas semi-elípticas na picape, tem um comportamento típico deste tipo de veículo.
Galeria Toyota Hilux e SW4 Flex
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