Devido à soberania do downsizing nos motores, a cilindrada já não é mais um dado tão importante assim para definir o poder das unidades. Por conta disso, as fabricantes estão deixando de classificar os seus modelos pela litragem; dando prioridade para os números de potência e torque. A Audi, por exemplo, anunciou recentemente uma nova nomenclatura para a sua linha de carros de passeio e SUVs.
No caso da fabricante premium alemã, a nova nomenclatura faz referência justamente à potência. Quando o automóvel é equipado com um motor com potência entre 81 e 96 kW (110 cv a 130 cv), será exibido o número “30” na tampa do porta-malas do veículo. Já no caso de modelos com potência entre 110 e 120 kW (147 a 160 cv), o número será o “35”.
Ainda citando exemplos, o “40” fará referência aos carros da Audi que contam com motor de 125 a 150 kW (167 a 200 cv); ao passo que o “70” ficará com os modelos com mais de 400 kW (536 cv). Junto a esses números estarão os nomes convencionais dos modelos; que variam de A1 a A7 (futuramente A8) no caso dos carros de passeio e de Q1 a Q7 do lado dos utilitários-esportivos.
Além disso, a combinação inclui o nome da tecnologia dos propulsores TFSI (Turbo Fuel Stratified Injection); TDI (Turbocharged Diesel Injection); e-tron (para modelos movidos a eletricidade) e g-tron (para os carros movidos a gás).
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“À medida em que as tecnologias de propulsão alternativas se tornam cada vez mais relevantes; o deslocamento do motor como um atributo de desempenho está se tornando menos importante para os nossos clientes. A clareza e a lógica da estruturação das designações de acordo com a produção de potência permitem distinguir entre os vários níveis de desempenho”; disse o diretor de administração de vendas e marketing da Audi, Dietmar Voggenreiter.