Pois é, a Audi gostou de ver seus sedãs com linhas de cupê, moda inventada pela Mercedes-Benz em 2004, com o CLS. Depois do A5 Sportback, a marca das quatro argolas apresenta o A7 Sportback, uma espécie de A5 “bombado”. Ou um A8 em forma de cupê, como preferir. Mas o envolvimento com o irmão menor e o carro topo de linha da montadora fica só na estética.
Isso porque o A5 usa plataforma do A4 e o A7, do A6. Além disso, a Audi admite ter se inspirado no A8, mas garante que são dois carros completamente distintos. As medidas do novo cupê deixam isso claro: 4,97 metros de comprimento, 1,91 m de largura, 1,42 m de altura e 2,91 m de entreeixos – proporções que mudam para 5,14 m, 1,95 m, 1,46 m e 2,99 m, respectivamente, no sedã mais luxuoso da marca.
Quanto à motorização, o cliente pode escolher entre quatro opções – todas V6. As ofertas a gasolina são um 2.8 litros de 201 cv e um 3.0 turbo, de 295 cv. Quem prefere o funcionamento de um bloco a diesel, tem à disposição outros dois motores, com potências entre 201 cv e 241 cv. A transmissão é a S-Tronic, de sete marchas, enquanto a tração é integral. Completam os requintes tecnológicos o sistema stop/start e os freios regenerativos.
Recentemente, a Audi anunciou quais os modelos que exibirá no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro. Infelizmente, o A7 não estava na lista. Mas considerando a rapidez com que a marca tem importado os recentes lançamentos para o País, será que o A7 ficaria longe daqui por muito tempo?