A Volkswagen lança neste instante em Florianópolis, SC, o novo Voyage, sedã derivado do Gol de nova geração, apresentado em julho. E o preço ficou próximo dos rivais: vai de R$ 30 990 a R$ 39 430.
A versão 1.0 básica custa os tais R$ 30 99, mas não terá o pacote Trend. Daí pulamos para a 1.6 básica, com preço de R$ 35 180. O kit Trend custa mais R$ 1 420, elevando o valor para R$ 37 600. Por fim, temos o 1.6 Comfortline por R$ 39 430.
Como dissemos antes, o novo Voyage não chega a empolgar, mas não compromete. Tem um visual coerente, no entanto, você consegue imaginar que a VW poderia ter feito melhor. Ainda assim, enfrentará uma concorrência fraca: o idoso Siena, o tímido Prisma, o horrível Logan e o desproporcional 207 Passion. Problemas talvez com o Fiesta Sedan, que anda bem e tem visual atraente, e com o Classic, este, obviamente, pelo preço.
Ou seja, o Voyage pode assumir a vice-liderança e para a Volks isso é um tremendo lucro já que hoje ela não atua nessa faixa de mercado. Talvez o sedã seja o modelo que devolverá a liderança para os alemães, já que o Linea, por mais que venda, não deve ultrapassar 3 000 unidades por mês – o Voyage, ao contrário, não tem nada que o impeça de beirar as 7 500 unidades mensais, por exemplo, que a marca diz querer atingir.
Segundo a Volks, o Voyage foi pensado desde o início como um sedã. Por isso, a suspensão foi recalibrada para compensar os cerca de 35 kg a mais que o Gol. Seu cX, por exemplo, é mais eficiente que o do hatch por causa da traseira mais suave: 0,31 contra 0,34. A velocidade máxima da versão 1.6 é de 193 km/h, usando álcool.
As opções de equipamentos são as mesmas do Gol, mas o Voyage tem um sistema patenteado de abertura elétrica do seu porta-malas, de 480 litros. Ao acioná-lo, a tampa se eleva automaticamente, o que facilita naqueles momentos em que você está com as mãos ocupadas, como no supermercado.
Confira aqui a ficha técnica comparativa do Voyage contra o Prisma 1.4 e o Siena 1.8.