A Volkswagen apresentou na semana passada a linha 2010 de seus veículos. Como já se previa, não há nada fenomenal: o Fox Sunrise deve virar série especial de despedida antes da mudança prevista para o 2º semestre. Outra novidade relevante foi o Polo com teto solar, cuja foto você vê acima. Opcional legal e que combina com o caráter esportivo do hatch, mas demorou demais para chegar ao modelo.
O preço é promocional: R$ 1 990, bem mais barato que os R$ 3 405 cobrados do cliente do Golf. A questão é saber se essas novidades do Polo estão adiantando. As vendas pararam na casa das 1 100 unidades (1 101 em maio, para sermos exatos).
Confesso que nunca vi nas ruas nem o Polo E-Flex, que dispensa o tanquinho de gasolina, muito menos o Polo BlueMotion, com inovações para reduzir o consumo de combustível e cujo visual é fácil de identificar. Ah, sim, e tem o Polo GT, com estilo inspirado no GTI alemão.
Para piorar a situação do modelo, a vinda da nova geração foi abortada em favor de um Fox com cara de Polo. Agora a dúvida persiste: há quem diga que teremos uma versão pobre do novo Polo e outros que falam que o modelo morreu para o Brasil.
A verdade é que será uma pena perdê-lo. Em que pese o fato de ele ter sido projetado para a Europa, sua chegada aqui em 2002 foi um daqueles momentos em que nós, brasileiros, nos sentimos privilegiados em ter um carro moderno que, como dizia a propaganda da Volkswagen, “era o mesmo no mundo inteiro”.