A promessa seria da própria Volkswagen. A sétima geração do modelo, a primeira a usar a plataforma MQB, mais barata e versátil, deve ser apresentada no ano que vem, provavelmente em Paris, e começar a ser vendida na Europa alguns meses depois.
E aqui no Brasil, enquanto a Hyundai e a Ford fazem a festa no segmento de hatches médios, a VW continua vagarosa, sem saber o que fazer para substituir o Golf 4,5, em linha desde o século passado. Se a informação da revista Auto Esporte estiver correta, o Golf VII será produzido no México e exportado para cá em 2013, o que é uma derrota imensa para a maior produtora de veículos do Brasil.
Por mais que os segmentos mais caros cresçam, as montadoras instaladas aqui não têm coragem de brigar por impostos menores para viabilizar a produção de automóveis mais sofisticados. Preferem deixar como está e ver a indústria automobilística do país ser sucateada, especializada em “compactos de baixo custo” e pelados. Triste.