O dieselgate, escândalo de fraude nas emissões de poluentes envolvendo alguns carros a diesel do Grupo Volkswagen, obrigou a montadora alemã atrasar o desenvolvimento da nova geração do Golf. Segundo uma publicação da revista alemã Autobild, o novo hatch médio deverá chegar apenas em 2019. Até lá, a sétima versão do modelo vai somar longos sete anos de mercado.
O novo Volkswagen Golf, a exemplo da geração atual, será construído a partir da plataforma modular MQB, mas com aumento na distância entre-eixos para ampliar o espaço para as pernas dos ocupantes. Além disso, o carro ficará mais leve entre 35 e 75 kg, graças ao uso de materiais como alumínio em novos pontos da carroceria.
Já entre os equipamentos, o automóvel vai seguir a mesma linha dos carros mais sofisticados da linha da VW, como o Passat, com direito a painel de instrumentos digital, sistema multimídia com tela sensível ao toque mais ampla, head-up display e a substituição de parte dos botões convencionais por displays touchscreen no painel.
Além disso, o novo Golf poderá oferecer sistema de condução autônoma, algo que deverá ser tanto quanto comum entre os carros novos lançados a partir do final desta década.
Na gama de motores, o atual 1.4 TSI será substituído pelo novo 1.5 turbo de quatro cilindros, com potência entre 110 e 160 cv, enquanto o 1.2 litro de quatro cilindros dará lugar ao novo 1.0 litro turbo de quatro cilindros. Os modelos esportivos Golf GTI e Golf R vão seguir sendo oferecidos com o 2.0 TSI, mas com ajustes para entregar até 400 cv; Versões híbridas também são esperadas.
Todavia, antes da chegada da nova geração, é provável que o atual Golf receba mudanças visuais, novos detalhes de acabamento e aprimoramentos no conjunto mecânico. Caso isso esteja nos planos da Volkswagen, um Golf reestilizado começará a ser vendido em meados do ano que vem.
A reestilização é pra matar! Quase todas as montadoras que fizeram reestilização deixam o carro com design mais feio….Ainda bem que a nova versão só venha em 2019…..esse Golf está muito bonito de design e com motorização boa, apesar que na versão importada os itens eram melhores. Sou a favor de deixar a mesma carroceria por 5 anos, assim como eram os carros nos anos 90. E caso o carro seja um sucesso de vendas, pode-se deixar por mais tempo. Essa “euforia” do mercado de mudança a cada 2 anos, é ridículo e só serve pra aumentar os custos de produção.