Para muitos ele é um clássico e pouca gente entendeu porque a Volkswagen deixou de fabricá-lo na geração 5. Mas a boa notícia é que ele voltou. O Golf Cabriolet será um dos destaques da marca alemã no Salão de Genebra, na semana que vem.
A primeira coisa que pensamos aqui na redação é: “ué, e o EOS não é o Golf cabrio?”. Não é, apesar de usar uma plataforma parecida. Mais caro e mais sofisticado, o conversível possui capota rígida enquanto a do Golf é de lona, mais barata e identificada com as outras gerações do modelo. Além disso, o EOS têm design próprio (se é que o estilo da VW pode ser chamado assim). Já o Golf Cabriolet é um Golf sem teto.
Em termos de motorização, as coisas são parecidas: os motores 1.4 e 2.0 TSi estão presentes em ambos e câmbio DSG é opcional. A Volks lançará a versão já em março a partir de 23.625 euros (o EOS mais barato sai por 27.975 euros). Vejam abaixo a galeria de imagens do modelo.
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o EOS tem uma plataforma híbrida: metade de Golf e metade de Passat.
Os europeus reclamam dos cabrios com capota dura pelo balanço enorme na traseira, coisa que a capota de lona não atrapalha. Mas a questão principal é o preço mesmo.
O estranho é a VW lançar a versão na meia vida da sexta geração. Deve ser coisa pra chamar a atenção, sei lá…
E pensar que no passado era ofertado Kadett Gsi e Escort Xr3 conversíveis.
Tempos áureos.
@Comanche
saudades dos anos 90, não?
O ano do qual eu tenho mais saudade é o de 1995: com as importações subindo por causa do bom momento econômico e do câmbio favorável, importava-se muito carro e, para competir, a indústria automobilística nacional contraatacava com lançamentos modernos e versões equipadas.
Hj, apesar do cenário idêntico, a solução das montadoras locais foi mais simples: fabrica-se lixo no Brasil e impota-se qualquer carro a partir do segmento médio.
É triste.
@Leandro Pi
Leandro, vc. disse toda a verdade. Também lembro desse ano. No ano de 1994 em setembro/outubro qdo. teve o Salão do Automóvel, o dólar estava cotado em R$0,84, uma BMW 325i zero custava +/- R$75,000. Um Subaru Legacy ano modelo 1995 (linha nova que havia revolucionado seu desenho) custava US$30,500 com motor 2.0 mecânico ou R$25,600. Tinhamos o Vectra Gsi e excelentes ofertas.
Além do câmbio absurdamente favorável a R$0,84 já que hj o comercial é R$1,67, tinhamos o imposto de importação -II- na data mencionada, em 20% e mesmo com todo o efeito cascata que gerava e ainda gera bi-tributação no Brasil, era extremamente vantajoso a compra de um importado ou até mesmo nacional. Lembro também, eu estava em estudo de importação de uma S10 americana SS V6 Vortec em setembro de 1994 e o preço final dela no Brasil na época ficava em R$32,000, e a mais simples que também era completa e V6 mas não SS e com cabine simples ficava em R$24,000 com todos os impostos, frete… E nos Eua custava US$11,900, que era o preço de uma Saveiro 4 cilindros sem ar e dh.
É por isso que defendo a importação independente para pessoa física, com isenção de I.I., assim como recebe algumas montadoras instaladas no México. Essa isenção, poderia ser normatizada, permitindo a importação de 1 auto a cada 2 anos ou um período determinado e para solucionarmos as questões burocráticas, com Detran, Desembaraço Aduaneiro, Secretaria do Meio Ambiente… ter um Poupa tempo exclusivo para auxiliar e concentrar os órgãos em um único lugar para facilitar a importação direta, menos onerosa e menos burocrática.
Se algumas montad. mexicanas são isentas, para gerar empregos longe do mercosul e para favorecer a produção no méxico para atender grande parte do Canadá e Eua, por que nós enquando Pessoa F., não podemos?
Para não arrebentar a balança comercial, é só regulamentar o período/prazo e quantidade a ser importado por cada P.F.
As montadoras "nacionais" iriam ficar desorientadas, e teríamos menos motores poluentes, com maior segurança e o governo gastaria menos em saúde relacionada ao automóvel (acidentes graves, poluição…)
Nosso governo não faz contas – é estúpido, ladrão e ignorante. Por isso continuaremos a viver em um país atrasado "ad infinitum", pois tudo é caro e o brasileiro ganha pouco. Até seria bom se tivéssemos um "Kadhafi", pois saberíamos em quem bater… É uma hipocrisia muito grande, nosso país ser tão rico e os brasileiros tão miseráveis.
Lembrem o seguinte: é uma dificuldade e uma burocracia sem fim importar equipamentos especiais, que são críticos para a indústria, saúde ou educação – porque o governo iria se importar com o consumo?
Sou a favor de um executivo profissionalizado – não faz sentido termos "imbecis" e "analfabetos" assessorados – precisamos de quem tem o conhecimento nos cargos. E de um legislativo por mérito – chega de decretos secretos e dinheiro na cueca – vamos colocar no legislativo professores, cientistas, militares e economistas, entre tantos outros que fazem esse país funcionar. Chega de sermos enganados. Cadê a reforma política? E o voto distrital?
Em tempo – o Golf cabrio sempre será clássico e belo. Espero que a volks faça um trabalho à altura que o modelo merece na próxima geração.
@Comanche
Não se esqueça que as montadoras nacionais estão orquestrando um meio de dificultar a importação dos coreanos com um pedido de aumento de I.I. e quotas de veiculos!!! é o fim da picada, pois alem de nos oferecer lixos, e ganharem bilhoes de dolares- é dolar mesmo- o lucro facil aqui fica só um trocado para investir em " pinturas modernas " na linha e carros de baixissimo custo! um absurdo……… em tempo, ficou bonito esse carro da vw alemã!
Me lembro que o ultimo Golf cabrio tnha a carroceria do conversível mk3 e a frente do mk4, depois disso ele sumiu e só sobrou o New Betle conversivel até aparecer o Eos.
@Comanche
Olha, se as próprias montadores improtassem os modelos modernos para nós comprarmos a preços competitivos, eu já ficaria feliz.
Não me importo se o Jetta é mexicano, brasileiro, americano ou alemão. Seguindo o mesmo padrão de fabricação, basta oferecê-lo pelo preço que ele deveria custar, e não criar categorias "premium" a cada categoria normal, pra justificar a presença de um modelo obsoleto caro (ex: Vectra, um modelo médio) e de um moderno caríssimo (ex: Jetta, um médio "premium" ou "de luxo").
@Leandro Pi
Leandro
Também concordo com você nessa questão. Não importa de qual país venha o auto. É claro que melhor seria se o emprego e renda fosse gerado no Brasil, ficaria duplamente contente. Mas primeiramente ou "de maneira egoísta", penso primeiro no meu bolso, no produto da compra, para depois pensar no trabalho alheio. Não sei se é correto ou errado, mas meu patriotismo não chega a tanto. Entendo que essa responsabilidade de recusar a compra de carros importados, não deve ser prioritária, sem que antes o próprio sindicato que representa os trabalhadores dessas fábricas "montadoras ou autopeças", sejam os primeiros a exigirem qualidade, tecnologia, sofisticação, segurança, ampliação de mercados e igualdade de produtos com as matrizes de seus funcionários.
Se o sindicato olha com muito vigor para o salário e esquece esses fatores é um erro, pois se olhassem para produção de produtos inovadores e técnicas econômicas e tributárias, as vendas duplicariam, os empregos estariam garantidos e os salários aumentados por exigir mão de obra de melhor qualidade.
Se o sindicato do setor, não empenha de forma decisiva para mudar a situação que por lógica é de maior responsabilidade deles do que, somente social minha, é claro que tenho que pensar como você e comprar o carro que mais me agrada, no menor preço possível, sem me incomodar se é do país A,B ou C.
Mas uma resalva.
Como sei que as coisas não mudarão tão cedo, sem que haja uma hecatombe nas montadoras instaladas no Brasil, só me resta lutar pela melhor forma, que me possibilite ter a mesma vantagem que montadoras instaladas no México possuem. Se elas podem ter II de 0%, porque eu não posso? Porque o governo me proíbe de obter tamanha vantagem?
É ai, que entro contra as medidas, questionando meu direito. Se ninguém faz nada por mim (governo e montadora), quando vou até uma concessionária, tendo que recair sempre no auto ultrapassado, vejo eu no meu direito de buscar alternativas com minhas próprias mãos, assim como faço na compra de roupas e eletrônicos… de meu interesse pessoal, buscando comprá-los em viagens internacionais ou através de sites extrangeiros.
É o que penso.