É a tal lei da oferta e da procura. Se um automóvel tem boa recepção no mercado, os preços sobem. Mas se seu desempenho em vendas não for nada empolgante para o fabricante, os valores cobrados por cada versão vão caindo até obter o esperado sucesso. A Fiat sabe muito bem disso, e, no entanto aumentou nesta semana os preços de seus dois modelos importados, o pequeno 500 e o utilitário-esportivo Freemont, que vinha obtendo um ótimo sucesso no mercado brasileiro.
De acordo com o “Monte o Seu” na página do 500 no site da Fiat, o reajuste nos valores podem atingir os 12%. O modelo de entrada, o Cult equipado com o motor 1.4 litro Fire EVO do Novo Uno, antes comercializado por R$ 40.590, agora está sendo oferecido por R$ 45.460. Isso com o câmbio manual. Com a transmissão automatizada Dualogic, o preço salta para irreais R$ 48.800. O Sport Air, intermediário da gama, agora parte de R$ 54.100 e R$ 58.550, com câmbio manual ou automático de seis marchas, respectivamente. O Lounge, topo de linha, tem preço sugerido de R$ 60.800, sempre com câmbio automático. Com todos os opcionais, o carrinho pode atingir os R$ 71.073.
Já no caso do Freemont, também na mesma página onde é possível configurar o modelo ao gosto do cliente, o aumento foi em torno dos R$ 5 mil para a versão de entrada, a Emotion, antes comercializada por R$ 82.470 e agora tem preço sugerido de R$ 87.800. Já o Precision, mais caro da gama e equipado com sete assentos, pode ser adquirido por R$ 93.400. Antes, para o consumidor levá-lo para casa, era necessário desembolsar R$ 87.290, ou seja, um aumento de significativos R$ 6.110.
Com isso, ambos os modelos perderam o “brilho” devido o custo benefício elogiável para o segmento e faixa de preço.
Não podemos creditar os aumentos apenas a esperteza da FIAT, o dólar vem elevando seu valor cambial sistematicamente, como os veículos são importados, e esse comercio é realizado em moeda norte americana, daí a necessidade de uma Empresa que visa lucro, adequar os preços de suas mercadorias. E devemos considerar também, a redução no volume de importação em consequência de novo acordo com o México. Ou se ganha em volume, ou através de preço maior.
Em um país em que o governo não pensa no cidadão e empresas como essa só pensam em nos explorar o resultado é esse mesmo.
Nada justifica pois em qualquer via sempre estamos pagando mais caro. Agora muito mais!!!!
@Sync,
O interessante é que quando é o inverso (dólar em queda), raramente se aplica a baixa nos preços.
Ex. 2010, início de 2011 com dólar oscilando para baixo é a Audi não repassou a queda do dólar.
Sabemos que empresas visam lucros e que sua finalidade não são em nada social, mas a recíproca quando o assunto é inversão do câmbio para sua citação, deveria ser verdadeira essa “flutuação” de maneira totalmente livre de intervenção de Ceo das montadoras, fiéis aos repasses do movimentação do câmbio.
A Honda autos e motos é outro exemplo do não repasse dos momentos de queda do dólar.
Simples equação de primeiro grau: preço atual x quantidade atual = preço majorado x quantidade menor.
Devido a limitação imposta pelo novo acordo automotivo Brasil-México, essa "equação" irá permitir manter o mesmo lucro mesmo com o ajuste à média de importação anterior.
Simples assim, não é sr. Cledorvino ?
Como sempre o consumidor é que paga o pato. Ou seria ele o próprio o pato, como desde sempre ?
Para mim não existe qualquer relação com câmbio ou limitação. Trata-se de um aumento descarado da Fiat, só isso. Está vendendo bem, aumenta os preços.
Sempre assim…
É que lá nos EUA esses carros não estão vendendo NADA. Isso pq lá um 500 completo custa quase US$15 mil.
Assim a Fiat precisa descontar o prejú no couro dos otários, ops digo, brasileiros emergentes que compram tudo sem nenhum senso-crítico (desde que a parcela do financiamento caiba no orçamento do mês, claro!).
A Honda fez o mesmo com o "new" CRV… a notícia tá lá no NA.
A fiatr so quer saber de numeros e nao da felicidade do consumidor. Eu falo isso pq com 6 meses de novo palio em minha garagem a fiat ja anuncia q a mesma versão virá de fabrica com abs e airbags. Pergunta se eu volto pra italiana denovo?
Movidos pela paixão (pelo dinheiro). Boicote à italiana…
Bela burrada fez a FIAT. Agora, com os preços elevados (mais uma vez né?), Freemont e 500 irão perder vendas sim senhor! E a FIAT sabe muito bem que não se dá muito bem nesse segmento, e quando começa a crescer, pisa na bola pow! É por isso que desanda…