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Vendas da GM caem 41% nos EUA

A General Motors informou esta semana que suas vendas nos Estados Unidos caíram 41% em novembro se comparado com o mesmo mês de 2007. Foi a maior queda entre as grandes marcas, mas mesmo assim as marcas da GM somaram o maior número de vendas no mercado americano. Nesta terça-feira, dia 2, tanto ela quanto a Ford apresentaram novos planos de recuperação para o congresso do país.

No caso da GM, a situação se mostrou extremamente grave. A empresa pediu desta vez US$ 18 bilhões para não entrar em colapso, US$ 6 bilhões a mais que a proposta de novembro. O maior problema é que US$ 4 bilhões precisam ser liberados ainda em dezembro para que a montadora não quebre até o final do ano.

Dentro do plano para se recuperar da situação, a projeção é voltar a lucrar em 2012. Para isso, a empresa está disposta a vender a marca Saab, reduzir o tamanho da Pontiac e negociar com os distribuidores o que fazer com a marca Saturn. Além disso, 1 750 concessionárias serão fechadas, executivos não viajarão mais de jatos particulares e Rick Wagoner, o todo poderoso chefão da GM, terá um salário simbólico de US$ 1 por ano.

A força de trabalho, que hoje incorpora 96 mil pessoas, cairia para 75 mil em 2012 e os benefícios seriam reduzidos para gerar uma economia de US$ 3,6 bilhões.

O impressionante é que todas essas medidas emergenciais poderiam ter sido tomadas bem antes e provavelmente a situação não estaria tão dramática. Veja que Toyota e Honda também tiveram quedas expressivas de vendas, em torno de 30%, e ninguém está pedindo dinheiro ao governo.

A GM diz que trabalhará apenas com 4 das 8 marcas que tem hoje nos EUA: Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC, que são responsáveis por 83% das vendas!

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