Diferentemente da GM, a situação da Ford parece ser menos grave. As vendas em novembro caíram fortemente – 30,6% em relação ao ano passado -, mas a empresa disse ontem aos congressistas americanos que necessita apenas de “uma linha de crédito” de US$ 9 bilhões para uma possível emergência. A empresa conta com a colaboração dos sindicatos de trabalhadores para voltar ao lucro até 2011.
Como parte do seu plano de recuperação, estão medidas semelhantes às da GM, como eliminar o uso de jatos executivos e cortar salários e bônus dos executivos, medidas que servem apenas como exemplos de boa administração porque geram pouca economia de caixa.
Allan Mullay, o presidente da Ford, fez ontem um comunicado “marqueteiro” direto de um Ford Escape híbrido que percorria o caminho entre Detroit e Washington. Segundo ele, a Ford irá investir em mais carros elétricos, híbridos e compactos, eliminando alguns utilitários e fechando fábricas deficitárias.
Segundo o jornal Valor Econômico, a situação da Ford é melhor porque a empresa se antecipou aos problemas financeiros ao hipotecar seus ativos em 2006 e, com isso, conseguir levantar US$ 18 bilhões que estão servindo de reserva nesses momentos difíceis.