Quer dizer, quase todos. Mas agora sim podemos enxergar o crossover da Renault com clareza. Como prometido, a marca mostrará nesta quinta-feira o modelo, mas o site Webmotors conseguiu as imagens antes. Bem, fomos conferir e a encontramos também, mas em alta resolução.
O interior é aquilo mesmo, um painel retocado para passar uma impressão melhor e olha que a foto acima é da versão top. O C3 Aircross, em que pese certos exageros, tem um painel ‘n’ vezes mais moderno e agradável.
O release da Renault novamente não trouxe nada de novo. As mesmas informaçõs óbvias da coletiva on-line: tamanho, capacidade off-road e frases de doer como “fruto de um vitorioso projeto mundial”. A Renault deixa entender que o slogan será algo como “verdadeiro SUV”. Verdadeiro SUV? Com chassi monobloco? Sem reduzida ? Com tração dianteira? Sei não… (vejam na galeria o comando de acionamento da tração, com as posições 2WD, Auto e Lock).
E mesmo que ele fosse um autêntico SUV, que época para dizer isso. Até as marcas mais tradicionais estão abandonando essa ideia – veja a Mitsubishi, por exemplo e seus Outlander e ASX. O que se vê, sim, é modelo bruto sendo repensado no sentido de economizar combustível e ser menos agressivo ao meio-ambiente.
Já a Renault quer vender o Duster como aventureiro de supermercado, escola e shopping center. Se não fosse a direção meio perdida da montadora, que vem fazendo bobagem com um produto bom como o Fluence, até diria que o Duster vai encontrar seus fãs assim como o EcoSport achou os seus. Mas continuo com a impressão que o “SUV” da Renault chegará meio tarde, quando a concorrência estará em outro patamar e ele com cara de EcoSport da década passada.
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