… mas talvez seja tarde demais. O sedã da Chevrolet corrigiu várias deficiências, no entanto, a idade do projeto não permite ir muito além disso. Talvez por isso, a General Motors tenha alterado seu posicionamento no mercado. Ou seja, nada de enfrentar de igual para igual o Civic e o Corolla. Agora, o Vectra enfrenta o Civic LXS e o Corolla XEi, intermediários e versões mais vendidas, com a versão Elite.
Basta ver o preço: por R$ 70 664 você leva o Vectra Elite contra R$ 68 616 do Corolla XEi e R$ 66 800 do Civic XLs, ambos automáticos. Antes, o preço do Elite era de R$ 72 814. As outras versões tiveram pequenos descontos – o Elegance caiu de R$ 64 692 para R$ 63 704 com câmbio automático, e de R$ 60 868 para R$ 60 718, com manual. Já o Expression, de entrada, custa R$ 54 098, R$ 250 a menos que antes.
E vale a pena? Provavelmente, não nas versões top, mas os compradores do Elegance podem até se dar bem. O motor Flexpower está mais potente, ou diríamos, com a potência que merecia. São 140 cv com etanol e 133 cv com gasolina comparados aos 128 cv e 121 cv anteriormente. O torque mudou pouco – era de 19,6 kgfm com álcool e passou a 19,7 kgfm. Mas a GM garante que está mais econômico, o que não era tarefa de gênio (os valores ainda não foram divulgados).
O visual nem é o grande apelo, apenas uma atualização normal para um projeto de 2005. Pontos para os repetidores das setas nos retrovisores, para os novos bancos, mais largos e com materiais melhores e para o rádio com entrada para equipamentos mais modernos, como iPod, SD Card e Bluetooth.
Mas a GM, embora não admita nunca, já desistiu do Vectra como sedã de imagem. Por isso, importará o Malibu para brigar com os sedãs tops como o Fusion e o Jetta, fará o Cruze, este sim, tão ou mais atual que o Civic. Restará ao Vectra a função de sedã médio de entrada, no lugar do Astra que, aliás, é seu parente direto.