Na época do lançamento do novo Corolla, no ano passado, me espantei com o “precipício” que existia entre a versão XLi e a XEi. A primeira era básica demais e a segunda, bem equipada mas cara. Em abril de 2008, a diferença entre eles era de R$ 6 500, hoje é de R$ 6 330, mas eles estão mais baratos por causa da redução do IPI.
Quase 18 meses depois, a Toyota resolveu preencher esse espaço com a versão GLi. Mas não deu moleza. Para custar R$ 1 370 a menos, a marca japonesa depenou o XEi: tirou os airbags laterais, sensor crepuscular, faróis de neblina, piloto automático e retrovisores externos retráteis e com luz de direção integrada.
Assim o GLi ficou com um pacote mais parecido com o do principal rival, o Civic LXS, versão intermediária do sedã da Honda que é bem menos equipado que seus concorrentes. Em relação ao Civic, o Corolla GLi é R$ 15 mais barato na versão manual e R$ 1 060 na automática – para compensar, o Honda tem piloto automático de série.
Todos esses preços não incluem bancos com revestimento de couro e são referentes ao Sudeste. A medida da Toyota é boa porque dá mais opção aos clientes, mas que o custo-benefício do Corolla XEi continua muito melhor, isso não há dúvida.