Está aí uma equipe que não disse a que veio nesses oito anos de Fórmula 1. A Toyota gastou uma fortuna para repetir na categoria o sucesso que tem nas concessionárias, mas foi, talvez, a maior decepção da história das competições automobilísticas. E agora, sem surpresas, decide abandonar a F1.
O anúncio já era esperado: depois de anunciar seu primeiro prejuízo em anos, a montadora decidiu cortar custos e o fato de ter continuado durante 2009 até foi um alento perto do vexame da Honda, que saiu e deixou a equipe pronta para ganhar o campeonato deste ano nas mãos de Ross Brawn. Depois, o fato de a Willians ter trocado o motor Toyota pelo Cosworth. E, por fim, nem Jarno Trulli nem Timo Glock tinham contrato assinado para 2010.
E pensar que a Toyota chegou a construir um carro apenas para testar soluções antes de estrear na Fórmula 1. Em 2001 o TF101 serviu apenas de laboratório para sua tão aguardada estreia. Foram 139 GPs disputados com três pole positions e três voltas mais rápidas – nem uma mísera vitória.
Agora a expectativa recai sobre a Renault que pode deixar de ser equipe e tornar-se apenas fornecedora de motores. A verdade é que Ferrari (Fiat), Mercedes-Benz e a própria Renault nos bons tempos foram as únicas montadoras em tempos recentes que levaram a Fórmula 1 a sério. BMW, Honda, Jaguar, Toyota, Peugeot(lembram dos motores “incendiários”?) só fizeram papelão na categoria.