Passado o período de euforia com a idéia, agora os problemas começam a surgir. Sim, o badalado Nano, o carro mais barato do mundo, criação do magnata indiano Ratan Tata, anda mal das pernas. Aliás, a Tata é um poço de problemas, sobretudo em relação aos projetos para o Brasil.
A parceria com a Fiat, por exemplo, passa por um momento delicado. Segundo comentários de dentro da montadora italiana, a picape indiana que servirá de base para o projeto da Fiat é muito inferior ao que se vê hoje no mercado. Ou seja, a entrada da marca de Betim no segmento está ameaçada. De acordo com o Argentina Autoblog, o diretor da Fiat Carlos Eugênio Dutra declarou que “o projeto da picape está parado”.
Se não bastasse os problemas aqui, a chance de ver o Nano em terras brasileiras está um tanto distante já que a Fiat era a empresa mais provável a fabricá-lo. Mas a produção na Índia continua sem previsão já que há um movimento contra a instalação da unidade responsável por isso. É como se alguma central sindical estivesse protestando por fabricar o carro em algum lugar do Brasil. O problema é para ser barato, o Nano precisa ser feito em um lugar construído para ele. De quebra, o aumento nos preços das matérias-primas pode fazer o tão falado valor dee US$ 2 500 ficar no passado.
Como se vê, não basta ter tecnologia. Um pouco de sorte e bom relacionamento político também são vitais.