Mesmo com a queda nas vendas e na produção, a General Motors decidiu não reduzir os investimentos no Brasil. Na semana passada, a nova presidente mundial da empresa foi a Brasília anunciar para a presidente Dilma Rousseff um novo ciclo de investimentos de R$ 6,5 bilhões.
Sem detalhar onde serão usados os recursos, a GM apenas confirmou que serão usados “no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias e na formação de empregados, além da ampliação do índice de localização de componentes”.
A marca recuperou parte do terreno perdido nos últimos anos ao renovar quase toda a linha, mas perdeu espaço justamente onde permanecem à venda modelos antigos como o Celta e Classic. Ou seja, um dos segmentos mais prováveis em que vai investir é o de compactos de entrada.
A montadora, inclusive, já havia dito que planejava um novo investimento no Brasil e que a fábrica de São José dos Campos, ociosa, era uma das concorrentes para receber o aporte. Mas o resultado da disputa interna acabou desconhecido. O anúncio de Barra faz crer que parte do dinheiro seja para isso.
Novos motores
Para a revista Car & Driver, é esse o foco principal do investimento que aposta numa nova família de hatch, sedã e até SUV abaixo da família Onix/Prisma. Mas o investimento certamente terá a ver com novos motores e transmissões, necessários para atingir as metas do Inovar Auto futuras. A GM, inclusive, já deve mostrar novidades na área em breve com motores com injeção direta e Start-Stop, entre outros.
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O investimento no Brasil é praticamente uma obrigação de qualquer montadora que queira ter uma participação importante no país. Com o aumento da concorrência e da exigência de conteúdo nacional e tecnologia a bordo essas empresas não poderão mais parar de se modernizar e correr o risco de desaparecer em nosso mercado.
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