Para vocês verem que o europeu é um povo aberto a novidades. Segundo um levantamento do site www.trademarks.com os fabricantes chineses teriam vendido este ano um total de 749 unidades na chamada Europa Ocidental, a região mais rica do continente. A Great Wall, graças ao mercado italiano e à marca Rover, ex-britânica, conseguiu vender 675 unidades. De resto, a Lifan emplacou 24 carros, a Chag’an, 34, a Brilliance, 8, e a Landwind, um.
Será tão pouco assim? O estudo certamente não leva em conta algumas marcas “europeias” como a DR Motor, que vende o DR5, nada mais que um Chery Tiggo italiano. Lá o modelo vem até com tração integral e motor diesel – que chique.
Mas na Rússia, Turquia e outros países do Leste Europeu, as chinesas têm sua qualidade mais reconhecida: a Chery, por exemplo, vendeu mais de 3 800 carros na ex-república soviética, e a Geely, 2 mil.
E no Brasil, como estão os chineses? De vento em popa. Para quem acabou de desembarcar, eles não estão mal. Este ano, mais de 2 300 brasileiros compraram um carro chinês, seja ele de passeio ou um utilitário de trabalho. A líder entre os “Made in China” é a Hafei, que repatriou a gloriosa Towner, veículo preferido de 10 entre 10 vendedores de hot-dog. Já foram pelo menos 1 100 unidades este ano, quase o dobro da 2ª chinesa, a Effa.
2010 promete, com a linha ampliada da Chery e novas marcas do gigante asiático. É a invasão “ching ling”!