Quem disse isso foi nada menos que o presidente da Fiat, Sergio Marchionne. Na sua opinião, apenas seis grupos existirão dentro de dois anos: um alemão, um franco-japonês, um japonês, um norte-americano, um chinês e um europeu.
Embora não tenha dito textualmente quem são esses grupos, dá para deduzir alguns. O alemão pode ser a Volkswagen, o franco-japonês é obviamente a Renault-Nissan, e o japonês, a Toyota. Na China, ele só pode se referir a uma união geral, já que não há uma marca tão forte assim. E o norte-americano, do jeito que a coisa está, ou estamos falando das três marcas juntas ou da Ford, a mais saudável.
O europeu que sobra deve ser a Daimler. Quanto às demais, o que se fala é que seriam vendidas para esses grupos mais fortes. Embora hoje sejam grandes, essas marcas são controladas por familiares e, num momento de crise, podem acabar sendo negociadas. Entre eles estão a BMW, a PSA (Peugeot e Citroën) e a própria Fiat.