Para quem achava que a Toyota havia chegado ao fundo do poço com o novo recall, saibam que o buraco é mais fundo do que se pensava. A montadora anunciou que o primeiro recall, o do tapete, se estenderá a mais 1,1 milhão de veículos, ampliando o já imenso chamado para nada menos que 5,4 milhões. Até mesmo os veículos vendidos na Europa entraram na dança.
O número de carros envolvidos no continente europeu, no entanto, ainda não foi definido. Enquanto isso, surgem rumores que apontam que a ordem para suspender venda e produção dos veículos nos EUA não partir da Toyota e sim do governo americano. Se isso for verdade, é péssimo para a imagem da marca japonesa, tão zelosa da sua qualidade.
A empresa que produz os aceleradores, chamada CTS, perdeu nada menos que 16% do valor de suas ações, embora a Toyota tenha assumido total responsabilidade pelo problema.
E a General Motors está aproveitando a crise na rival para atacar: ofereceu um desconto especial de US$ 1 mil para os consumidores que comprarem seus carros. Apesar disso, especialistas ouvidos pelo jornal Financial Times disseram que os maiores beneficiários da queda da Toyota serão a Ford e a Hyundai.