Apesar de ser o mais barato Renault à venda no Brasil, o Clio é o 3º modelo mais vendido da marca francesa. Até maio foram quase 11 mil unidades, mas a montadora acredita que pode vender mais. No entanto, em vez de trazer alguma novidade visual ou de conteúdo, a Renault optou por ampliar a garantia do hatch de um para três anos.
Na linha 2011, o Clio passa a ter também o limite de garantia de 100 mil quilômetros. Talvez seja pouco para despertar o interesse do público no compacto, que tem qualidades, é verdade, mas seu visual, de 1999 e com alguns facelifts no caminho, já cansou.
Não que nessa faixa de mercado visual seja fundamental – o Uno Mille que o diga -, mas quem não traz isso ao menos precisa ter uma imagem de robustez e custo baixo que garanta sua sobrevivência. O problema é que a marca possui justamente uma fama ao contrário, de produtos que desvalorizam e que são caros de manter. Fama, aliás, injusta em parte.
Por isso, a Renault decidiu reduzir os custos de manutenção e fez questão de dizer que o Clio terá vida longa, embora o vice-presidente de marketing tenha dito na coletiva que o modelo deveria ter morrido com a chegada do Sandero.
A meta agora é vender 3 500 unidades por mês, cerca de 50% a mais que hoje. Um bom volume, mas distante dos concorrentes Mille, Celta e Gol.