Parem um minuto para pensar: qual foi o último modelo completamente novo produzido no Brasil que a Ford lançou em nosso mercado? Sim, o EcoSport, em 2003. É uma seca que dura quase nove anos. Nesse meio tempo, novidade mesmo só vindo da Argentina (Focus), México (Fusion e New Fiesta), Canadá (Edge) e Europa (Transit). As fábricas da montadora no Brasil se resignaram em produzir versões reestilizadas do Fiesta baiano, do Ka e do EcoSport – sem falar nas velhinhas Courier e F250.
Por isso, a chegada do novo EcoSport é um daqueles momentos para aproveitar ao máximo. Não é à toa que a Ford esteja tão animada com o modelo, projetado aqui e que será um produto global. O Eco devolve à filial brasileira um status perdido no tempo.
E, como mostra a imagem acima, produzida para o iG Carros com os últimos vazamentos, o resultado promete. As linhas do novo crossover ficaram muito atraentes, diria que melhor até que as do primeiro EcoSport na época do seu lançamento. Com utiliza uma plataforma mais moderna, do New Fiesta, o modelo pode e deve ganhar melhorias, seja no motor – Sigma 1.6 aqui e 1.0 Ecoboost no exterior -, na transmissão (sonhamos com o Powershfit de dupla embreagem na versão top) ou nos equipamentos, com direito a itens de segurança passivos e ativos e também de entretenimento como o SYNC e outras amenidades.
Como disse no texto do iG, só temo pelo preço. Hoje o EcoSport custa entre R$ 55 mil e R$ 65 mil e certamente um crossover com essas qualidades não sairá por esses mesmos valores. O novo Eco deve ficar um pouco abaixo de onde estão hoje os crossovers médios como o ix35, Sportage, CR-V e ASX. Dependendo do que trazer de série, até pode ser uma boa, claro, comparado a outros rivais como o Duster, Aircross e cia.