A Solar Coca-Cola, segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil, e o Grupo HCL estão junto com a Scania nesta missão: levar o gás como alternativa ao combustível tradicional no transporte de cargas da região Nordeste.
Desde que a Scania apresentou suas novas soluções sustentáveis ao mercado, não faltaram interessados no caminhão que já promete ser o mais desejado do Brasil. Em praticamente todas as regiões do País, há testes sendo realizados. São empresas parceiras da Scania, que comungam do mesmo objetivo que a marca: transformar o mundo dos transportes. A mais recente parceria está no Nordeste.
Nesta fase – prevista para durar de três a cinco meses – são cerca de 30 toneladas de açúcar transportadas e 200 km percorridos diariamente na região de Pernambuco, desde o início de dezembro de 2019, quando os testes começaram. E os números são mesmo promissores. Além de ser 15% mais econômico em relação aos motores a diesel, o novo modelo Scania pode reduzir até 15% as emissões de CO2 se abastecido com GNV (Gás Natural Veicular) e até 90% se utilizado com biometano.
O consumo do gás é muito similar ao do diesel, mas o valor do gás em Pernambuco é mais acessível que em outros estados, o que torna o frete também mais barato.
A Scania, parceira líder na transição para um sistema de transporte mais sustentável, acredita que em 2020 o mercado de caminhões em que atua, acima de 16 toneladas (semipesados e pesados), deverá crescer entre 10% e 15% na comparação com 2019.
O ano passado marcou o início das entregas da Nova Geração de caminhões e também de resultados de vendas importantes. O Brasil foi novamente o maior mercado de caminhões da Scania no mundo. Na faixa de atuação da fabricante (semipesados e pesados) – foram 12.755 caminhões emplacados (o maior volume dos últimos cinco anos), uma alta de 47,6% em comparação com as 8.643 unidades de 2018. A participação de mercado subiu de 16,4% para 17%. As aplicações que mais se destacaram foram para o agronegócio, as cargas gerais e o transporte frigorificado. Com 1.314 unidades, quase o triplo em relação a 2018, o segmento fora de estrada obteve o maior volume dos últimos anos. Já a indústria registrou 74.917 veículos (2019) versus 52.652 (2018). Um aumento de 42,3%.
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Nos pesados, o aumento da Scania foi de 57,7% enquanto a categoria cresceu 48,4%. Houve o emplacamento de 12.667 caminhões contra as 8.031 unidades do exercício anterior. A participação subiu de 23,1% para 24,5. A indústria computou 51.635 veículos (2019) versus 34.785 (2018). Nos semipesados foram 88 unidades emplacadas e participação de 0,4%.
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