No Media Day que a Renault promoveu com alguns jornalistas e a diretoria para as américas da marca, falou-se muito dos planos futuros e vimos que o Renault Koleos teve sua chegada suspensa, veja aqui, e quem não apareceu foi o Fluence, que teve confirmado o seu fim de linha para o ano que vem ou quando acaberem os estoques e para piorar não terá substituto, ou seja, a marca jogou a toalha no segmento dominado pela dupla Civic e Corolla.
Eu pessoalmente tenho uma ligação com o Renault Fluence, fui conhecê-lo na fábrica em Rosário, na Argentina, em 2010 quando ele ainda estava nas primeiras versões produzidas, e eu trabalhando na marca. O carro sempre foi muito bom, principalmente quando lembramos da versão GT com motor turbo e câmbio manual de seis marchas.
O Renault Fluence GT foi o primeiro e até agora único modelo equipado com turbo, não diesel, da marca francesa no Brasil, oriundo do Mégane GT europeu, onde desenvolve 250 cv, aqui o propulsor de quatro cilindros em linha, foi amansado para a potência máxima de 180 cv a 5.500 rpm.
Graças ao turbo “twin-scroll”, quase 80% da força já estava disponível a partir de 1.500 rpm. E o torque máximo de 30,6 kgfm aparecia logo aos 2.250 rpm. O sedã atinge 220 km/h de velocidade final, limitado eletronicamente e precisa de apenas 8 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, veja aqui a nossa avaliação do modelo em 2013.
E para quem não lembra a propaganda de lançamento foi com o lendário Paul Walker, veja abaixo.
Baixas vendas – Tirando a dupla japonesa Honda Civic e Toyota Corolla, todos os outros se esforçam muito para brigar no segmento, o Chevrolet Cruze passou de 10 mil unidades este ano, já Ford Focus e Nissan Sentra, por exemplo, não chegaram aos 5 mil. E o Renault Fluence? Até o fechamento de novembro deste ano somou 890 unidades chegando ao ponto minimo em setembro com, pasmem, apenas 5 unidades emplacadas.
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