Depois de modelos como Ford Ka (da geração anterior) e Chevrolet Celta, agora chegou a vez do Renault Clio deixar de ser vendido para matar de vez a antiga geração de carros populares no Brasil. Com 20 anos de mercado, o hatch da montadora francesa deixou de ser produzido no final do ano passado; e, agora, já não pode ser nem encontrado na rede de concessionárias da empresa no território nacional.
Até então, o Renault Clio era oferecido apenas na versão Authentique de quatro portas; com motor 1.0 litro flex de quatro cilindros de até 80 cv e 10,5 kgfm, equipado de série com airbags frontais; freios ABS; ar-condicionado; direção hidráulica e vidros e travas elétricas. O preço era de R$ 35 mil.
Por ora, o Sandero passa a ser o carro de entrada da Renault por aqui, com preço inicial de R$ 42,4 mil. Todavia, para ocupar este posto, a fabricante prepara o lançamento do inédito Kwid; que foi uma das suas principais atrações no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano passado; e chegará por aqui ainda no primeiro semestre de 2017 com produção nacional na planta de São José dos Pinhais (PR).
A Renault classifica o Kwid como um crossover; devido aos penduricalhos plásticos e a suspensão mais alta. Mas, na verdade, o novo carro é um hatch para concorrer com modelos como Fiat Mobi e Volkswagen up!. Para tal, o modelo terá preço na casa dos R$ 35 mil e um motor 1.0 litro SCe flex de três cilindros, usado no Sandero e no Logan; com até 82 cv e 10,5 kgfm.
O novo Renault Kwid contará, entre os destaques, com airbags frontais e laterais de série em todas as versões e estrutura reforçada em comparação com o modelo vendido na Índia; que decepcionou nos testes de impacto.