Renault Clio Campus
E talvez nem se chame mais Clio. A Renault já havia deixado escapar que o Clio argentino receberá uma grande reestilização, nos moldes do que foi feito com o Clio Sedan, que foi transformado no Symbol. Mas certamente será um projeto original e direcionado para um modelo que tenha apelo visual mais esportivo, mas com menos equipamentos que o Symbol.
Nesta semana, a montadora anunciou um investimento de 400 milhões de pesos para ampliar a linha de montagem do modelo em Córdoba, Argentina. Serão contratados mais 600 funcionários e o terceiro turno será aberto na fábrica.
Quando menos se esperava algo do Clio, a Renault decidiu mudar o apelo do carrinho. Quando chegou ao Brasil, era praticamente um compacto premium, que trazia de série airbags como diferencial e tinha um acabamento superior na época.
Com o tempo, o Clio foi perdendo peças pelo caminho para ficar mais barato. A chegada do Sandero em 2007 motivou a Renault a transformá-lo num hatch popular de entrada. A estratégia deu certo e hoje o Clio vende bem para um projeto com mais de dez anos.
Daí para imaginar um facelift capaz de dar nova vida ao carro e mantê-lo barato foi um passo. Apostaria na mudança do nome, para aproveitar o visual novo e separá-lo do Clio europeu, bem mais atual, assim como ela fez com o ex-Clio Sedan.