A Renault comemorou na última semana no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), a marca de 2 milhões de veículos fabricados no País. O modelo comemorativo foi um Logan na versão mais equipada da linha, a Privilège, pintado na cor prata. A unidade fabril de veículos de passeio da marca foi inaugurada em 1998 e a de comerciais leves em 2001, e hoje produzem, além do Logan, os modelos Duster e Sandero e o utilitário Master.
“Essa conquista é a confirmação da confiança da Renault no mercado brasileiro e a nossa determinação em continuar crescendo para alcançar o objetivo de 8% de participação de mercado até 2016”, destacou Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.
A fábrica paranaense da Renault recebeu um recente investimento de R$ 500 milhões, o que elevou sua capacidade produtiva de 280 mil para 380 mil veículos por ano. A fábrica de veículos de passeio passou de 220 mil para 320 mil unidades anuais, enquanto a de comerciais leves – que além dos veículos Master produz também a picape Nissan Frontier e Nissan Livina – manteve sua capacidade em 60 mil unidades/ano.
Essa ampliação faz parte de um ciclo de investimentos total de R$ 1,5 bilhão, que eram previstos para o período 2011-2015, mas foi concluído recentemente. Um novo ciclo de investimentos de R$ 500 milhões já foi anunciado para o período 2014–2019, para o desenvolvimento e lançamento de dois novos veículos – provavelmente o Duster picape e a versão brasileira do crossover Captur.
Além das duas unidades, o Complexo Ayron Senna conta também com a fábrica de motores, inaugurada em 1999, que conta com uma capacidade de produção de 400 mil unidades por ano. Ao todo, produz os modelos 1.0, 1.2 e 1.6 de 8V e 16V nas versões a gasolina e bicombustível, e cerca de 40% da sua produção é exportada para países como Argentina e Colômbia. A planta alcançou a marca de 3 milhões de motores fabricados em março deste ano.