Líder entre os sedãs premium de entrada, o Classe C, da Mercedes-Benz, acaba de ser lançado no Brasil. O modelo recebeu uma reestilização significativa, sobretudo na frente, com novos faróis e para-choques, cujo maior destaque é o farol de neblina de leds. Os preços começam com R$ 116.900.
Agora a versão de entrada é a 180 CGI, com motor turbo de injeção direta, que ficou R$ 2 mil mais caro – custava R$ 114.900. Depois vem a 200 CGI por R$ 150.900 e a nova CGI 250, por R$ 191.900 – curiosamente, essa versão foi lançada recentemente ainda com a cara velha.
A Mercedes-Benz também confirmou o lançamento do Classe C Coupé, sucessor do “brasileiro” CLC, para o último trimestre de 2011.
[nggallery id=57]
Mediocre – parece um Vw fantasiado de MB.
Como o carro é quase uma fotocópia do anterior, apenas com um pequeno "tapa", vou me resumir a questão do preço.
O Dólar, como todos sabemos tem sofrido forte desvalorização perante o Real e essa desvalorização é entre 13% a 17% no período de um ano dependendo da variação diária e mensal nos últimos meses.
Porém, a Mercedes-Benz do Brasil sabendo que está pagando mais barato cada Mercedes-Benz importado devido a essa desvalorização mencionada acima, ao invés de baixar o preço dos seus Autos, faz o contrário, subindo o valor de comércio dentro do Brasil.
O Resultado disso, é um aumento em cada série C dos "13% a 17%" da valorização do Real, mais o aumento da mudança do modelo e do ano que foi de R$114.900,00 para R$116.900,00, ou seja, mais R$2.000,00 além dos 13 a 17% sobre a queda do Dólar.
Provavelmente esse aumento chega a bater por chute em 20%.
O lucro que já não era baixo, algo acima de 30%, pula para 50% em um veículo que não tem nada de barato.
Negócio altamente lucrativo e exploratório.
Ahh, somente para registrar e lembrar algum eventual desavisado, os bancos da Série C 180 CGi, são de couros sintéticos.
Para esses eventuais "desavisados", o couro sintético é a mesma coisa que couro "ecológico", que é a mesma coisa que a antiga "NAPA", usada nos bancos das bicicletas antigamente.
É o emprego do eufemismo, para suavizar uma expressão mais forte, ou rejeitada pela sociedade.
Poderíamos dizer: Minha Mercedes possui bancos revestidos em napa. Será que alguém compraria?
Mas se disséssemos, minha Mercedes tem bancos revestidos em couro 100% ecológico, ou até mesmo couro sintético, daria outra conotação e um comprador "eventualmente" diria. "Nossa sou um contribuinte do meio ambiente, será que receberei o selo amigos da terra?"
Seria mais ou menos, como chegar numa moça e disséssemos "vamos fazer s.e.x.o", se comparado com chegar e dizer, "vamos fazer amor". Ou então, disséssemos "vamos ocupar aquelas terras devolutas", ao invés de dizer, "vamos invadir essas terras e grilá-las".
Tudo questão de socializar a fala, maquiando termos e situações, que na prática são tudo a mesma coisa.
Ou seja, tudo couro vegetal "napona" a preços exorbitantes e mais caro ainda do que o couro animal.
Na minha bicicleta barra forte essa napona não vale, mas na série C, o couro vegetal, sintético, ecológico, verdadeiramente uma NAPA, vale os "olhos da cara".
Se o couro não for verdadeiramente animal, eu prefiro valorizar o tecido aveludado do que mostrar para todos os desavisados que meu MB tem couro falso, que alías esquenta muito mais, tem vida útil muito menor do que o couro verdadeiro.
Precisamos acordar para as realidades que estão nos impondo goela abaixo, e fazendo nos acreditar que nomes modernos, nomes muitas vezes americanizados são coisas ultra modernas e de excelente qualidade.
Num mundo de inversão de valores como é hoje, vemos diariamente uma cozinha planejada totalmente feita com o pó da madeira em fatias laminadas ou compensadas, custar mais do que um móvel em madeira de verdade e certifica ambientalmente.
Pois é, dolar em baixa e impostos sem qualquer alteração, o que justifica o aumento? GANÂNCIA destes empresários brasileiros.
Não diria ganância de empresários, mas sim os altos custos trabalhistas somados a impostos exorbitantes (somos um dos países que mais cobra imposto), mais o pretexto, mais que absurdo de politica protecionista das industrias automotivas nacionais, e uma pitadinha obviamente do povo desprovido de inteligencia e de falta de iniciativa para cobrar mudanças nos obriga a assistir cada vez mais tais cenas que os senhores chamam de absurdas.