Quem nunca pensou em dirigir um Fórmula 1, agora se for um carro que já tivesse sido pilotado pelo tricampeão mundial Emerson Fittipaldi, melhor ainda, pois o BlogAuto achou uma oportunidade de ter na sua garagem este carro histórico.
Não é nada barato, o valor pedido é de quase US$ 650,000, o que daria sem impostos a bagatela de mais de R$ 2,5 milhões, mas segundo o atual proprietário o carro pode participar das corridas do FIA Masters Series F1, que participam os carros clássicos que já correram na pista, além do motor V8 que foi refeito recentemente.
O Fittipaldi F5A 02, nas mãos do tricampeão mundial, Emerson Fittipaldi, disputou três grande prêmios em 1978, terminando em nono no Mônaco, 11ª aqui no Brasil e um lendário 2º lugar em Silverstone.
Quem comprar além do carro pronto para correr, recebe muitas peças de reposição, um arquivo histórico detalhado do modelo e dois dias de treinamento com um piloto profissional e auxilio no setup do modelo.
Mantido por célebres especialistas históricos da Fórmula 1, com a WDK Motorsport, e afinado por Steve Nichols, ex-diretor técnico da McLaren e Ferrari, durante as eras Senna/Prost. Na sua carreira pós Fórmula 1, o Fittipaldi F5A 02, já tiveram três pole positions, três vitórias e duas voltas mais rápidas em apenas sete corridas desde 2014. O carro foi ajustado para acomodar confortavelmente pilotos de até 1,90 metros.
Equipado com um motor V8 Cosworth DFV, um dos motores de maior sucesso na história da Fórmula 1. Com mais de 500 cavalos de potência a 10.000 rpm, o V8 3.0 litros é tão poderoso como ele é confiável, com suas 155 vitórias na Fórmula em seus 16 anos de carreira.
Aprenda dicas de pilotagem com um ex-piloto de Fórmula 1
Depois de tudo isso se interessou em comprar, ou quer como a maioria saber mais do modelo, entre no site, e entre em contato com o proprietário.
Galeria Fittipaldi F5A 02
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Todos os carros da era Copersucar deveriam estar num museu para que o público brasileiro tivesse a oportunidade de conhecer a história do nosso automobilismos.
Os Fittipaldi fizeram história tanto nas pistas quant nas pranchetas e isso não pode desaparecer.
Meu maior respeito ao Emerson e ao Wilson que mostraram ao mundo que nós podemos muito.
Minhas palmas aos irmãos Fittipaldi. Graças a eles aprendemos a gostar desse esporte tão fascinante.
Acompanhei a equipe desde sua idealização em 1973, e tenho dois sentimentos em relação à equipe Copersucar/Skol Fittipaldi. O primeiro, um ORGULHO IMENSO da ousadia do Wilsinho e um punhado de abnegados, que numa época onde a tecnologia no Brasil para a criação de um F1 era praticamente inexistente, e do Emerson, de abrir mão de pelo menos miseravelmente mais dois títulos mundiais e vir guiar um carro brasileiro. O outro sentimento é um misto de FRUSTRAÇÃO e TRISTEZA de ver a equipe minguar e se arrastar nas pistas, até fechar suas portas. A imprensa não especializada brasileira e os brasileiros não enxergaram que aos poucos estavam minando o trabalho que a duras penas e a custa de muito sacrifício era tocado. Não entenderam que uma equipe de F1 não se torna competitiva da noite para o dia, que é muito diferente de um time de futebol, que basta alguns treinos e jogos para alcançar o entrosamento. E pior, a equipe foi perdendo patrocínios num momento que começava a colher frutos, após a compra do espólio da Wolf. Eu diria que a equipe Fittipaldi foi vítima de “fogo amigo”….
Obrigado Wilsinho, Obrigado Emerson !
Vocês foram geniais !
Luiz Carlos Dei Ricci
Rio de Janeiro – RJ
Excelente manifestação, o Governo Brasileiro deveria por obrigação arrematar estes veículos e colocar num museu aberto ao publico e anualmente ou semestralmente deveríamos de ter apresentação de pelo menos um deles circulando em pista. Foi um crime o que aconteceu mas sempre é tempo de corrigir. Esta na hora de termos o reconhecimento governamental deste feito.