Confesso que ri bastante com esse anúncio, sobretudo quando vi o dentista, mas sei que o assunto é polêmico. A Nissan, como já virou praxe, pega pesado ao ridicularizar a concorrência. Nesse comercial americano, no entanto, acho que ela tem razão: afinal, por que um carro supostamente elétrico precisa carregar um motor a combustão?
A GM garantiu que o Volt seria um elétrico e que o motor 1.4 só serviria para recarregar as baterias. Porém, não faz muito tempo que ela chegou a reconhecer que esse motor também ajudava a tracionar o veículo, o que em tese o transforma num híbrido.
Discussão à parte, o fato é que o Leaf é mesmo um carro 100% elétrico e considero que se a eletricidade é mesmo o futuro combustível dos carros, os modelos híbridos são apenas passageiros, até que se consiga autonomia e sistemas de recarga à altura dos seus concorrentes a combustão.
Agora uma coisa me chamou a atenção: será que daqui há algumas décadas não vamos achar absurdo ver carros usarem motores a combustão? Imaginar esses equipamentos elétricos em versões fumacentas é bem apropriado.