Denise Johnson, nova presidente da GM brasileira

Olha só que cena interessante. Denise Johnson, a nova presidente da GM do Brasil, foi vista na última quarta-feira dirigindo a nova picape Montana, toda camuflada, pelos arredores da fábrica de São Caetano do Sul, segundo conta o jornalista Guilherme Barros.

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Engenheira de formação, a americana assumiu o lugar de Jaime Ardila que, por sua vez, é agora responsável pela América do Sul. Segundo nos contaram alguns jornalistas presentes no evento de apresentação, Denise pareceu simpática e extremamente comprometida em renovar a linha de produtos da empresa no país.

No entanto, teceu elogios ao Agile, que conheceu aqui. Certamente, a veia de marketing falou mais alto. Aliás, o problema da GM nunca foi a qualidade de seus executivos – a maior parte deles assumiu cargos importantes no grupo, embora ainda na fase em que a montadora começava a agonizar financeiramente, mas não aceitava o fato de seus produtos serem antiquados.

Talvez o grande problema da GM hoje seja admitir isso e realmente pensar no consumidor. Não adianta imaginar carros maravilhosos se na hora de produzi-los eles se mostrarem inviáveis economicamente. Ou a empresa aprende a ser mais eficiente para poder oferecer produtos admirados pela qualidade ou continuará a querer vender veículos supostamente novos usando peças e componentes de carros antigos para economizar dinheiro. Aí virará presa fácil para japoneses e coreanos.