Na contramão de diversas outras marcas de luxo disponíveis no mercado brasileiro, a Porsche vai marcar presença no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2014. O estande da marca alemã no evento automotivo vai contar com a presença do superesportivo híbrido 918 Spyder de dois lugares (o mais potente da linha) que tem o preço de “entrada” de R$ 3,5 milhões e o 919 Hybrid de corrida, usado no Campeonato Mundial de Endurance (WEC), que finaliza em Interlagos no dia 30.
O novo Porsche 918 Spyder traz carroceria aberta do tipo targa e chassi fabricado em fibra de carbono. O motor que “empurra” o modelo é um V8 de 4.6 litros, que desenvolve 608 cv de potência, e outros dois elétricos (um dianteiro e outro traseiro), ambos com até 286 cv. Com os três propulsores trabalhando, o carro conta com 887 cv, capaz de chegar a 345 km/h.
Mesmo com tanto desempenho, o Spyder consegue ser econômico, com médias de 32 a 33 km/l. No modo elétrico, a autonomia fica entre 16 e 31 km (dependendo das condições de tráfego e do modo com que é dirigido) e pode chegar a 150 km/h.
O conjunto pode operar em cinco modos de propulsão: E-Power (tração puramente elétrica), Hybrid (motores elétricos auxiliados pelo motor a combustão quando mais desempenho é requerido), Sport Hybrid (motor a combustão em funcionamento permanente, para uma dirigibilidade mais esportiva), Race Hybrid (motor a combustão em funcionamento permanente e motores elétricos programados para entregar potência máxima) e Hot Lap (para máximo desempenho; para esta configuração, deve-se pressionar o botão vermelho existente no centro do comutador giratório, que deverá estar no modo Race Hybrid).
No Salão, a Porsche vai mostrar o 918 Spyder na versão com o pacote Weissach, que diminui o peso do carro em até 41 kg graças à supressão de equipamentos ou ao uso de componentes de menor peso. A produção do híbrido é limitada a 918 unidades, sendo que somente três vieram para o Brasil, pelo menos até o momento.
O Porsche 919 Hybrid, por sua vez, conta com motor a combustão com 2 litros, quatro cilindros e turbo, com 500 cavalos de potência para o eixo traseiro.
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Ao mesmo tempo, um sistema recupera energia do fluxo dos gases de escape e outro resgata a energia gerada durante a frenagem no eixo dianteiro. A energia resgatada por estes dois sistemas é armazenada em uma bateria e pode ser recuperada pelo piloto, que passa assim a contar com uma potência adicional de centenas de cavalos enviadas para o eixo dianteiro. Com isso, a tração é nas quatro rodas.
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