No dia 18 de fevereiro, BlogAuto deu com exclusividade a nova picape média da Fiat, codinome 226 (veja matéria completa aqui). A revista Motor Show, mais tarde, confirmou em matéria de capa do jornalista Douglas Mendonça o que adiantamos e mostrou projeções da nova picape, que já está circulando em testes.
Agora conseguimos confirmar a motorização, mas o caminho para descobrir foi mais fácil do que imaginávamos, bastava seguir as motorizações do recentemente apresentado Jeep Renegade, confira avaliação. Sim, a nova picape média da Fiat vai utilizar os mesmos motores, o 1.8 flex e o diesel 2.0 que já havíamos adiantado.
O renovado 1.8 litro 16V E.torQ Evo que incorporou melhoramentos que trouxeram mais agilidade no arranque e 5% de redução de consumo. Tudo isso foi possível por meio de um cabeçote totalmente novo. Com 100% de etanol no tanque, a potência será de 132 cv, o torque de 19,1 kgfm e surge a 3.750 rpm.
Já o diesel será o 2.0 MultiJet II turbo que tem 170 cv a 3.750 rpm e 35,7 kgfm a 1.750 rpm e traz a tecnologia MultiJet de segunda geração, patenteada pela Fiat Powertrain. Esse sistema common rail (duto único) controla a injeção de combustível em alta pressão (até 1.600 bar).
A novidade aqui será que a versão diesel terá também opção de transmissão manual, inexistente no SUV da Jeep.
A Fiat quer revolucionar o segmento no Brasil e, para isso, está desenvolvendo o modelo inédito, que chegará ao mercado no final de 2015 e que será produzido na fábrica de Goiana, em Pernambuco. Unidades da picape já circulam pesados disfarces, como mostra o site iG Carros
O BlogAuto obteve com fontes internas uma informação surpreendente: a fabricante usará como base do seu projeto a plataforma do sedã Dodge Dart/Fiat Viaggio. Isso significa que a primeira picape média Fiat terá nas versões de entrada somente tração dianteira, algo inédito no segmento. Outra novidade é que a picape, que ainda não teve o nome definido, irá utilizar monobloco em vez de chassis com carroceria montada (como nas suas futuras rivais), mas mesmo assim a capacidade de carga será de 1 tonelada, na versão de cabine simples.
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Quem está por trás do projeto inusitado é o italiano Claudio Demaria, diretor de engenharia da Fiat do Brasil, que quer compensar a falta de tradição da marca nessa categoria com um produto diferenciado. Demaria tem 58 anos, 39 dos quais dedicados à engenharia da Fiat.
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