A Peugeot está lançando o sedã 408 no Brasil esta semana. O evento ocorre na cidade de Petrópolis, no RJ, e foi dividido em grupos de jornalistas (no nosso caso, iremos amanhã). Com isso, as revistas já tiveram acesso ao modelo e divulgam os preços das quatro versões disponíveis. A mais barata, Allure, custa R$ 59.500 e vem com câmbio manual.
Com câmbio automático de quatro marchas, o 408 Allure pula para R$ 64.500. Depois dela temos a Feline, somente automática, por R$ 74.900, e por fim, a Griffe, por R$ 79.900.
Por enquanto, o motor é o 2.0 16V Flex de 151 cv já usado em outros carros, mas a Peugeot disse que no 2º semestre o modelo terá opção de motor THP 1.6 turbo e câmbio automático de seis marchas, conjunto que equipa hoje o crossover 3008.
O que não ficou claro aí é se existirá uma versão mais topo de linha ainda com esse motor e câmbio ou se o Griffe vai usá-lo no lugar do equipamento atual. Se for essa segunda opção seria melhor nem lançar o atual Griffe.
A meta de vendas é de 1.500 unidades por mês, valor modesto perto do volume dos japoneses, mas bom para quem nunca teve um sedã médio de sucesso no Brasil.
Os preços são parecidos com os Renault Fluence, outro sedã que chega agora ao mercado tentando quebrar a hegemonia da Toyota e da Honda, resta saber o que o Peugeot 408 traz de série.
Atualizado às 16h10 – A Peugeot liberou o release do carro agora à tarde e uma certa decepção pairou no ar aqui na redação.
A versão de entrada Allure é modesta nesse sentido. Traz direção hidráulica (e não elétrica como os rivais), doia airbags, farois de neblina, freios com ABS, ar-condicionado simples, rodas aro 16, rádio, volante de couro, computador de bordo e piloto automático na versão com câmbio também automático.
A versão, digamos, mais balanceada é a Feline, mas custa caro – R$ 74 900 – preço muito próximo do 3008, que é mais carro. Nela há outros quatro airbags e ESP além de alarme, ar bi-zona, sensor de estacionamento, entre outros. O Fluence, da Renault, oferece isso e mais coisas.
Já a versão top Griffe parece piada. Traz itens legais como o GPS rebatível, faróis bi-xenon, assento com ajuste elétrico e sensor de estacionamento dianteiro, mas a própria Peugeot já diz que terá o motor 1.6 THP e o câmbio automático de seis marchas no 2º semestre. Então para que lançar a versão agora?
Mas vamos deixar para tirar conclusões amanhã, depois que andar no carro. O fato é que, depois de avaliar o Renault Fluence nos últimos dias, a Peugeot terá de suar para responder à altura. Isso para ficarmos apenas entre os franceses.
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