Peugeot 407
Que tal comprar um sedã grande pelo preço de um Corolla SE-G? Acredite, é o que a Peugeot passou a propôr com o novo 407. Com leve facelift, o sedã chegou ao país mais barato, custando a partir de R$ 82 900 na versão 2.0 16V.
Caprichos de um mercado confuso com a crise e com a redução do IPI permitem que os que têm dinheiro no bolso possam fazer negócios inimagináveis há algum tempo. O 407, por exemplo, é bonito, vem bem equipado (ar digital, bluetooth, teto solar e som de alta definição), além de ser grande.
Quem não ligar para a leve mudança no visual, pode achar a versão anterior por R$ 75 900. O mistério é entender por que um carro com uma boa imagem como o 407 não vende no Brasil. Este ano, os emplacamentos não passaram de 35 unidades – o Azera, com seu motor V6, já vendeu 830 carros.
Um bom argumento que chegou a se imaginar que iria ocorrer, o motor flex 2.0, não virou realidade. Ou seja, a Peugeot vai ter de encontrar mais motivos para o cliente escolher seu carro. E, por falar, em escolha, o também pouco atraente 307 Sedan recebeu um belo desconto para tentar sair do ostracismo.
Por apenas R$ 45 900, o cliente leva o 307 Sedan 1.6 da versão Presence, de entrada. O pacote é bom: airbags duplos, trio elétrico, ar, direção, ABS e computador de bordo. Quem sabe assim o modelo ultrapassa a barreira de 1 000 emplacamentos até agora, volume que o Fusion, por exemplo, consegue em menos de um mês.
