O Pagani Huayra (estamos quase aprendendo a escrever) apareceu nesta quarta-feira em definitivo, como diria o Galvão Bueno. Sucessor do Zonda, o novo superesportivo do designer ítalo-argentino Horacio Pagani trouxe novidades na bagagem como a ausência de aerofólios, substituídos por freios de ar retráteis.
Equipado com um motor V12 biturbo fornecido pela AMG, o Huayra tem a disposição 700 cv e 100 kgfm de torque, mas a Mercedes-Benz “forneceu” outro detalhe para o Pagani, as portas asa-de-gaivota, inspiradas no agora rival SLS.
E põe rivalidade nisso: o Huayra pode ultrapassar 370 km/h e vai de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos, um requisito para um superesportivo como ele. Mas bem que a Pagani poderia ter dado na lata seus dados de desempenho.
Surpreendeu-nos o peso baixo do carro, apenas 1.350 kg, menos que uma 458 Italia, um esportivo, digamos um pouco menos ambicioso. Por outro lado, o interior pareceu rebuscado demais – o painel de instrumentos é um amontoado de cromados.
Como é comum com os modelos da Pagani, o preço é proibitivo: 1 milhão de euros. Se fosse pelo custo-benefício, nenhuma unidade sairia da fábrica, mas como aqui vale ser exclusivo certamente o Huayra terá sua clientela fiel.
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