Antes das festas de final de ano, paramos aqui para discutir com o pessoal do site Fast Driver os melhores e piores lançamentos do ano. Veja os nossos eleitos, dê sua opinião e faça a sua lista também!
Os melhores
1 Fiat Punto – o hatch premium da Fiat não ganhou vários prêmios nas últimas semanas à toa. Embora alguns críticos tenham dito que ele não traz nada de novo, a verdade é que o modelo é um projeto bem resolvido de estilo, equipamentos e preço. Elegemos o Punto como o mais bem sucedido lançamento do ano simplesmente porque ele assumiu a liderança do seu segmento, apesar da forte concorrência, fato raro em novidades.
2 Nissan Sentra – o sedã, cujo refrão “Não tem cara de tiozão” ecoou pelo país na época do lançamento, fez milagre. Para uma marca sem tradição no Brasil e com um produto trazido do México, o modelo conseguiu ocupar seu espaço, mesmo com a mais pesada concorrência do mercado.
3 Renault Logan – Sem atributos estéticos e também sofrendo com adversários tradicionais como o Corsa Sedan, Siena e Fiesta Sedan, o Logan começou bem. A própria Renault não esperava vender mais que 2 500 unidades por mês, mas o sedã beira as 3 000 unidades e tem fila de entrega.
4 Ford Fiesta – o compacto da Ford, em suas versões hatch e sedã, foi o primeiro grande lançamento do ano e, em que pese a mexida no visual um tanto polêmica, conseguiu elevar suas vendas de maneira significativa, mesmo enfrentando novidades como o Logan (acima) e as mudanças de Palio, Siena e Corsa.
5 Volkswagen Golf – outro modelo cuja mexida no visual provocou discussões acaloradas. Claro que preferíamos ter aqui o Golf geração 5, mas a repaginação do hatch da Volks tevem efeito prático: O volume de vendas subiu até agora 60% recolocando o modelo entre os hatches médios mais vendidos.
6 Citroën C4 Pallas – orgulho dos argentinos, já que o veículo mais sofisticado produzido lá, o Pallas surpreendeu positivamente já que ele teve a dura tarefa de brigar com Corolla e Civic numa ponta e com o Fusion na outra. A campanha de marketing ajudou pela ousadia, mantendo o C4 sedã em evidência mesmo com tanta gente boa na categoria.
Os piores
Se para o Golf, a sacudida visual fez bem, para seu irmão, o sedã Bora, pouco adiantou. E nem dá para acusar o estilo e as novidades técnicas. A culpa aí parece mais ligada à falta de estratégia de marketing da VW, que fez que iria lançar o carro para a imprensa e voltou atrás. Mais tarde, o carro chegou às concessionárias e não havia divulgação e por aí vai. Resultado: o Bora pode fechar 2007 com menos vendas que em 2006.
Entre as novidades, o mico do ano chama-se Omega. O sedã australiano que a Chevrolet vende aqui mudou de geração, ficou com um visual mais jovem, embora ande menos que o anterior, e – surpresa – acumula uma queda de quase 30% nas vendas este ano. Tudo bem, seu segmento tem dezenas de competidores do naipe de Mercedes e BMW, mas trazer um produto novo e amargar um resultado assim, desanima qualquer um.