O mercado de automóveis especiais para pessoas com deficiência (PcD) está cada vez mais acirrado no mercado brasileiro. No ano de 2017, só a Nissan conseguiu comercializar 8,5 mil carros para este público; o que representa um crescimento de expressivos 600% em relação ao ano anterior, graças sobretudo à inclusão do programa Nissan Mobilidade Para Todos e também a introdução de novos modelos, como o Kicks Nacional e versões do March e Versa com câmbio CVT. E esses carros podem receber adaptações.
As adaptações nos veículos são normalmente realizadas por empresas especializadas e de acordo com os gostos e necessidades dos clientes. Há uma série de adaptações disponíveis. Uma delas é o comando manual para o sistema de acelerador e freio; que consiste numa alavanca do tipo puxa-empurra, posicionada atrás do volante, com empunhadura sobressaindo para o lado esquerdo.
Outro item é o acelerador esquerdo que substitui o pedal de acelerador (que fica do lado direito) de forma indireta; visto que o pedal original segue funcional, assim como o freio ao centro. Quando não está sendo usado, o pedal do lado esquerdo pode ser escamoteado para debaixo do painel, voltando ao sistema original do carro.
A pessoa com deficiência pode contar ainda com um controle de comandos. Este equipamento é indicado para quem possui apenas um membro superior e se posiciona junto ao volante; permitindo operar todos os comandos secundários (como setas, faróis, lavadores, limpadores e buzina) e sem ter de solta-lo.
Por fim, o pomo giratório permite ao motorista o giro completo do volante com apenas uma mão; sem a necessidade de solta-lo em qualquer momento.
Os preços das adaptações variam de acordo com os itens e a empresa contratada.
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