Caso você não tenha muito conhecimento sobre pneus, provavelmente deve ter pensado que “vulcanização” é o nome dado a algum fenômeno natural. Entretanto, na verdade esta palavra é dada ao processo que consiste na adição de enxofre sob aquecimento e com catalisadores; onde os átomos de enxofre formam ligações unindo as moléculas da borracha; formando uma borracha ainda mais resistente que a convencional devido à maior presença da substância.
O processo de vulcanização é utilizado tendo como propósito uma maior força de tensão da borracha; além de maior elasticidade; maior capacidade de adaptação ao clima e maior resistência à dilatação.
Ele foi criado de maneira involuntária por Charles Goodyear no ano de 1839; que ao derramar uma mistura de látex e enxofre sobre o fogão quente; provocou a “criação” de uma borracha através da queima da massa. O próprio Goodyear batizou o processo como vulcanização; fazendo referência ao Vulcano, considerado o deus grego do fogo.
Além de ser usado para conferir maior resistência às borrachas de fábrica; este processo pode ser empregado também na reconstituição de grandes áreas na parte externa da carcaça de um pneu, que foi danificado pelo longo tempo de uso ou por conta de objetos presentes na estrada, por exemplo.
Neste caso, após detectar e verificar o dano, a oficina especializada realiza uma raspagem com lixa do lado de dentro e fora do pneu na parte da deformação. Após isso, é aplicado cola; laminado e vulcanite. E então o pneu é colocado na vulcanizadora, onde fica por cerca de três horas até finalizar todo o procedimento.
A “vulcanização” é comum entre os proprietários de veículo que constatam danos nos pneus e não querem gastar uma grana extra para a substituição dos mesmos. Esse processo representa de 20 a 30 por centro do preço do pneu.
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Uma das desvantagens do pneu vulcanizado é o tempo maior de decomposição da borracha: ele pode levar até 1 milhão de anos para se decompor no meio-ambiente.
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