Antes do Salão do Automóvel, esperava-se que a Volkswagen mostrasse o novo Santana aos brasileiros durante o evento, mas isso não ocorreu. Agora ficou mais clara a razão: a nova geração do sedã só será vendida no Brasil no 2º semestre de 2013.
Sendo assim, não faria sentido mostrar o carro tão cedo aos brasileiros e até antes que os chineses. Em vez disso, a VW optou por fazer a estreia mundial do Taigun, o pequeno crossover da família up!. A estratégia, no entanto, deixou a montadora alemã sem uma grande novidade que chegará as ruas logo, ao contrário das rivais Ford e Chevrolet, por exemplo.
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O novo Santana utiliza a mesma plataforma do Polo europeu de última geração, mas tem construção mais simples e medidas mais generosas para ser competitivo em mercados emergentes. Os itens de série serão respeitáveis, mas nada revolucionário para não torná-lo caro, afinal o Jetta vem do México em condições mais vantajosas em matéria de custo. A ideia é que o novo Santana tenha preço entre R$ 50 mil a R$ 65 mil na versão mais equipada. Talvez uma versão mais simples possa até ficar abaixo dessa faixa.
A chegada do Santana deve ajudar a Volks a se reposicionar no mercado brasileiro. Hoje a montadora depende muito das vendas do Gol e do Fox, que equivalem a dois terços dos emplacamentos. O segmento onde o novo Santana atuará tem rendido bastante para as marcas que já estão neles. A GM, por exemplo, tem vendido mais de 6 mil unidades do Cobalt para clientes privados e corporativos. Com isso, a marca dará o devido descanso ao Polo Sedan, que já foi referência de modernidade, mas hoje está datado.