A Renault lança o novo Sandero 2012 entre hoje (9) e amanhã (10) em Florianópolis, mas já tivemos acesso às fotos e aos preços do hatch compacto. O modelo teve seus preços reduzidos segundo a tabela que será divulgada na coletiva: a versão Authentique 1.0, de entrada, que custava R$ 29.690, passa a ter preço de R$ 28.700.
O Sandero, como visto anteriormente, recebeu modificações estéticas que o deixaram em linha com os veículos vendidos na Europa como o novo Mégane III. Por isso a grade frontal deu lugar a uma cobertura que ostenta o logo da marca e a entrada de ar foi deslocada para o para-choque que apresenta uma pintura preta fosca no centro. Os faróis de neblina também ganharam novo desenho, mais envolvente. Na lateral, apenas rodas e calotas com novo desenho. Já na traseira, as lanternas ganharam novo layout e a tampa do porta-malas recebeu o logo e o nome “Sandero” em grandes dimensões.
Mas é no interior que o Sandero 2012 parece ter melhorado mais. O console central é mais bem acabado e agora conta com novo rádio double din com Bluetooth. Os mostradores do painel de instrumentos também exibem novo layout sem falar no acabamento mais confortável – a Renault diz que o isolamento acústico foi aprimorado. De quebra, o Sandero recebeu uma alavanca no piso do carro para abertura da portinhola do tanque de combustível e os comandos elétricos dos vidros foram parar na porta como já havia ocorrido com o Logan.
Sandero Stepway
Se as mudanças no Sandero normal parecem bem acertadas, a versão Stepway, o famoso “off-road urbano” seguiu a filosofia “plástica” da Fiat: muitos itens chamativos e pouca utilidade. Os para-choques agora são mais protuberantes, há máscaras nos faróis e lanternas e un interior carregado, com detalhes em vermelho nos bancos e a inscrição “Stepway” em várias partes do carro.
Para acompanhar a tendência da moda, a Renault oferecerá a cor branca no Sandero. Vamos ver se agrada nessa faixa de preço.
Aliás, os preços sugeridos pela Renault são os seguintes:
Renault Sandero Authentique 1.0 16V – R$ 28.700
Renault Sandero Expression 1.0 16V – R$ 31.300
Renault Sandero Expression 1.6 8V – R$ 33.600
Renault Sandero Privlège 1.6 8V – R$ 40.400
Renault Sandero Stepway 1.6 16V – R$ 42.600
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Alguma menção sobre se haverá opção de cambio automático?
Parabéns pelas fotos e pelo furo de reportagem. O que aconteceu com o GT Line? Foi descontinuado? E quando será que os novos modelos estarão disponíveis nas concessionárias?
Eduardo, haverá câmbio automático, sim, mas mais pra frente.
Pedro, o release oficial não diz nada sobre essas versões nem quando chega ao mercado, mas isso deve acontecer ainda neste mês. A coletiva ocorre nesta noite e se esclarecem isso atualizaremos o post.
Abs,
Ricardo Meier
Está queda de preço já é causada pela invasão chinesa, para competir com j3, montadoras já estão abaixando os preços, vide ford fiesta, por isso que eu adoro carro chines
E o cambio automatico?
A única "involução" aparente do modelo são os apoios de cabeça dos bancos traseiros. Pelo que se vê, nas versões top de linha, não existe mais a opção dos encostos do tipo "vírgula" como a própria Renault os intitulavam. São os apoios que, quando rebaixados, se integram ao banco, melhorando a visibilidade. Mas já andei num Sandero que tinha esses tipo de apoio e era desconfortável para as costas, no caso deles estarem totalmente abaixados. Outra falta são os bancos em veludo. Aparentemente, a nova padronagem me parece áspera. De resto ficou muito bom. Inclusive, compra-lo-ei, rsrs.
Não dá pra dizer que ficou bom, mas pior, só se fosse cópia ilegal como a maioria dos chineses.
Parece uma versão especial, tipo aquelas Sport fraudulentas.
Se o preço for bom, é um bom veículo pra ir e vir.
É vero depois de nós consumidores sermos sempres explorados no aspecto, preços de veiculos nacionais a preços sempres exorbitantes com nada dentro, sera que este mercado irá baixar a preços mais honestos, pois ainda assim é muito caro ex. Um Audi A3 na Europa(Italia) hoje custa em media e24.500,00(Euros), O Crysler Charger 6.2 motor HEMI, apartir de $ 28.000,00(Dolares-USA, analisemos isto em termo reais e poder aquisitivo de Nós brasileiros, logo tem que baixar mais o preço da carroça nacional, né….desculpem mas é um desabafo…dentro da nossa realidade.
Um detalhe interessante (e positivo) é a possibilidade de se atender uma chamada telefônica pelo sistema de rádio. Dá pra ver pela foto sandero-2012-9.jpg (ou última foto da página 2) que o comando de rádio possui o símbolo de telefone em verde, na mesma posição da tecla mute. Acho que esse sistema não é melhor que o Ford Connection, mas é um baita avanço para o modelo antigo (que tinha cara de toca-fita).
O carro evoluiu bastante com relação a anterior (perdeu o ar de carro barato para terceiro mundo).
Mas acho que merecia um farol dupla parábola elipsoidal, como desta foto:
http://www.novasdodia.com/wp-content/uploads/2011…
Pelo menos achei que viria na versão Top…
Veículo brasileiro é dos mais caros do mundo
09/05/11 – Um carro na França custa menos do que no Brasil e mandar um ônibus produzido na Suécia para mercados vizinhos, como o Chile, é mais barato do que exportar a partir do Brasil. Incompreensível à primeira vista, a situação começa a se tornar cada vez mais habitual na indústria automobilística.
O preço do modelo Logan no Brasil é o mais alto do mundo. Custa mais do que os produzidos na Argentina, Colômbia, Chile, França e Rússia. Em relação à Romênia, onde o carro da Renault foi concebido, a diferença passa de 80%. Os brasileiros pagam R$ 37,2 mil quando adicionados os equipamentos da versão europeia. O preço na Romênia, o mais baixo do mundo, equivale a R$ 20,5 mil.
Há poucos meses, a filial brasileira da Volvo anunciou uma venda de ônibus para o Panamá, o maior contrato já feito pela empresa. A equipe do Brasil fechou o negócio, mas a fábrica de Curitiba (PR) praticamente não vai trabalhar nele. Dos 1,2 mil veículos envolvidos, somente 85 seguirão do Brasil. O restante vai ser produzido em Boras, cidade no Oeste da Suécia. A direção da Volvo não fornece detalhes. Mas, segundo fontes do setor, o custo da exportação a partir da Suécia é cerca de 10% mais baixo.
As fábricas brasileiras de veículos vêm perdendo competitividade há algum tempo. Mas nos últimos meses o quadro se agravou. É difícil explicar por que o produto fabricado a 10 mil quilômetros pode chegar ao país custando menos. Quando chegou ao Brasil, há dois anos, o presidente da Renault Mercosul, Jean-Michel Jalinier se surpreendeu. Ele acabara de deixar o comando da operação da marca na Rússia, onde o Logan custa o equivalente a R$ 23,6 mil.
O real valorizado é um dos motivos da vantagem europeia. Mas outros custos também pesam. Segundo Jalinier, dos mais de 80% de diferença entre preço do Logan no Brasil e na Romênia, cerca de 40% envolvem custos de fabricação, como mão de obra e matéria-prima. Outro tanto, diz, refere-se à logística. E a carga tributária também interfere. Na França, o Logan é vendido pelo equivalente a cerca de R$ 25 mil, uma diferença de 47% em relação ao carro produzido e vendido no Brasil. Na França, os impostos em automóveis somam 20%. No Brasil, chegam a 33% nesse tipo de carro.
Essa situação tem levado um aumento na importação de automóveis e de peças. Levantamento da Anfavea, que representa as montadoras, mostra que foram licenciados 164 mil automóveis importados no primeiro trimestre deste ano, uma fração ainda pequena no conjunto total de carros do país, mas que indica um aumento importante – de 34%.
Fonte: Valor Econômico
Ou o Brasil muda sua característica socialista e ineficiente, de arrecadação tributária extremamente confiscatória sem distribuição eficiente (saúde, educação…), ou o "País do futuro", continuará sendo uma eterna promessa. Não há condições no mundo moderno e eficiente como o atual, o Brasil ter uma política tributária ineficiente, altíssima e confiscatória. O Estado precisa deixar de ser o sócio majoritário de qualquer empreendimento, livre de qualquer dever ou responsabilidade. No mundo globalizado de hoje, muitas vezes as empresas quebram quanto todos os familiares tiram salários de determinada empresa, o que dirá do Estado cobrando carga altíssima de impostos.
Os carros, que dependem de energia, aço e alumínio dentre outros produtos para serem produzidos, tem os infinitos e altíssimos repasses tributários desde a origem da máteria prima para lhe dar forma e função.
Ou muda a ganância e a visão política confiscatória do capital, renda e lucros (prática comum no socialismo e comunismo), ou continuaremos a pagar absurdamente valor alto por produtos, além de não termos o retorno em serviços públicos, desemprego com empresas fechando e um País quebrado e ineficiente.
Vejam o texto abaixo.
Energia cara tira indústrias do Brasil
Setores como alumínio, siderurgia, petroquímico e papel e celulose estão fechando unidades ou migrando para outros locais.
AE | 23/04/2011 08:31
O alto custo da energia elétrica, a invasão de produtos chineses e os incentivos tributários concedidos por outros países estão deixando o Brasil em segundo plano na rota de investimentos de empresas multinacionais. Estudo feito pelo jornal "O Estado de S. Paulo" mostra que fábricas de setores eletrointensivos – em que o custo da energia é um dos principais componentes no preço final do produto, como alumínio, siderurgia, petroquímico e papel e celulose – estão fechando unidades no País ou migrando para outros locais por causa da perda de competitividade no mercado brasileiro.
Nesse contexto, enquadram-se pelo menos sete companhias. A Rio Tinto Alcan está em negociações para instalar a maior fábrica de alumínio do mundo no Paraguai. A Braskem vai inaugurar unidade de soda cáustica no México e faz prospecção em outros países, como Peru e Estados Unidos. A Stora Enso abrirá em breve fábrica de celulose no Uruguai. A siderúrgica Gerdau Usiba, na região metropolitana de Salvador, esteve paralisada por causa do alto custo da energia. A Valesul Alumínio, em Santa Cruz (RJ), também ficou fechada pelo mesmo motivo.
Nesse setor, aliás, a situação é crítica. A Novelis fechou fábrica em Aratu (BA) e, segundo fontes, pode migrar para o Paraguai. A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do Grupo Votorantim, está prestes a abrir filial em Trinidad e Tobago. A avalanche de produtos chineses é outra ameaça. A importação de alumínio chinês, que até 2009 ficou num patamar de 17 mil toneladas, saltou para 77 mil toneladas em 2010.
"No Brasil, se nada for feito, o risco é de o setor sumir. Temos vários exemplos de países em que a indústria do alumínio fechou em dois anos. Há mais de 25 anos, nenhuma nova fábrica se instala no Brasil. O que tivemos foi expansão das já existentes e, mesmo assim, parou tudo", diz Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).
O Brasil tem geração abundante de energia. O problema, na avaliação de Spalding, é a carga tributária do setor, que ultrapassa 50%. Como consequência, o custo da energia no Brasil é o dobro da média mundial: cerca de US$ 60 o megawatt/hora (MWh), contra US$ 30, segundo a consultoria Commodities Research Union (CRU). As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
@Comanche:
Concordo plenamente, meu caro… Não canso de citar aqui, mas no México (país onde vivi em 2009) existem vários modelos de veículos vindos do Brasil (Gol, Voyage, Honda Fit,…) onde o preço de venda ao consumidor é, no mínimo, a metade do similar brasileiro. Como eles conseguem essa façanha eu não sei, só sei que tem alguém sendo passado pra trás nessa estória (e tenho a nítida impressão que somos nós, consumidores brasileiros que pagamos essa conta).
Com relação ao comunismo, permita-me adicionar: na época da antiga União Soviética, o regime poderia ser duro e confiscatório (nas suas palavras), mas saúde, pesquisa e educação eram as prioridades na Rússia Socialista, tanto que o único país em condições iguais ou superiores em competir em muitas frentes eram os EUA… Palavras de um amigo muito próximo meu, russo, que hoje vive no Brasil.
Pra finalizar, o verdadeiro câncer que consome a nação é a corrupção. E não vou usar dos mesmos clichês de que isso pertença majoritariamente à classe política, mas sim está enraizado na cultura e na sociedade brasileiras. Do guardador de carros ao mais alto magistrado, a corrupção brasileira ja é uma instituição. O "jeitinho brasileiro", a "Lei de Gerson", a mentalidade de "levar vantagem em tudo" é tão corriqueira que são poucos que ainda a percebem. Obviamente que existem excessões. E espero que alguma ação seja tomada, em nível de educação básica, para que as futuras gerações não vivam os mesmos "monstros" que vivemos em outras décadas, como a ditadura, inflação desenfreada, salários arroxados, congelamento de preços, etc., etc., etc.
Outrora – e nem faz tanto tempo assim – qq. mudança como essa promovida pela Renault no Sandero era justificativa para AUMENTO nos preços.
Com certeza os chineses, bons ou não, têm sua participação nessa mudança de atitude.
Quiça continue assim para o bem do consumidor brasileiro…
O novo SANDERO ficou muito mais bonito e equilibrado, vai ser dura a disputa neste seguimento agora, parabens RENAULT.
Meu Deus!! esse design me faz sentir saudades do Gol G3…
e olha q tava pior!!
To torcendo mt pros chineses quebrarem td aki!! Lifan620,320,x60…São infinitamente superiores que seus concorrentes em suas faixas de preço.
Que merda, acabei de comprar um, 2011, ainda não chegou, mas virá do modelo antigo ainda.
=
Voltei a esse post antigo para comentar o esforço que estão fazendo os fotógrafos das "revistas especializadas" para fotografarem o "new sandero" de modo a disfarçar aqueles 2 vincos no capô que perderam sentido com o novo design.
Os vincos eram coerentes com a grade anterior pois acabavam no triangulo que suportava o simbolo da Renault, mas perderam totalmente o sentido com a nova frente.
Eita, Renault, vá economizar assim lá na…(China ?) !!!!