Com essa marca, o compacto é o mais econômico da sua categoria segundo a EPA, a agência ambiental do país, batendo modelos como o Fit e o Yaris. Mas não foi um número obtido aleatoriamente, a Ford buscou essa eficiência em várias frentes.
Primeiro ao usar um motor 1.6 de duplo comando de válvulas, o Ti-VCT, como ela chama. Depois porque o câmbio é o Powershift de seis marchas, que usa o conceito de dupla embreagem. E, claro, melhorou a aerodinâmica e fez com que o ar-condicionado e outros equipamentos tirassem menos energia do motor.
Com isso, chegou à marca de 40 MPG, ou seja, 40 milhas por galão, mas em trechos rodoviários – na cidade, ele faz 29 MPG ou 12,3 km/l. A versão com câmbio manual é um pouco pior: faz 11,9 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada, sempre com gasolina.
Bem, aí surge a pergunta: será que a Ford importará para o Brasil essa versão? Duvidamos. Câmbio de dupla embreagem? Seria fabuloso num compacto premium, mas caro. Motor de comando duplo e variável? Na teoria, não seria problema já que ele é feito em Taubaté, mas, curiosamente, a Ford americana batizou esse propulsor de Duratec e não Sigma, como havia comentado no início do ano.
O mais provável é que tenhamos uma versão brasileira do Fiesta mexicano, com motor 1.6 Sigma flex e câmbio manual num primeiro momento. Mas, se quer brigar no segmento de compactos premium, a montadora deve estar pensando numa versão automática ou, no mínimo, automatizada.